quarta-feira, 22 de maio de 2019

Tubarão-serpente: descoberto ‘dinossauro’ sobrevivente há 80 milhões de anos

Tubarão-serpente: descoberto ‘dinossauro’ sobrevivente há 80 milhões de anos

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Tubarão-serpente
Pode ser considerado um exemplar de dinossauro ainda vivo, que ainda nada em nossos mares. Trata-se de um tipo de tubarão com cabeça de serpente e 300 dentes afiados. Cientistas europeus o avistaram durante um projeto de pesquisa ao largo da costa de Portugal.

Os oceanos escondem surpresas incomuns. Embora tenhamos avançado com a pesquisa, ainda existem muitos mistérios escondidos nas profundezas do mar. Cerca de 95% dos oceanos não foram ainda explorados. E entre as criaturas até agora desconhecidas, podemos incluir esses tubarões, considerados uma das espécies vivas mais antigas do planeta.

Seus contemporâneos pré-históricos, como o Tyrannosaurus Rex e o Triceratopo, morreram há milhões de anos, mas este tubarão ainda nada no fundo dos oceanos em todo o mundo.

De acordo com a BBC, um grupo de cientistas da União Europeia nos últimos dias estava examinando as profundezas do Oceano Atlântico com um objetivo claro: "Minimizar as capturas indesejadas na pesca comercial", ou seja, o objetivo da missão era salvar todas aquelas infelizes criaturas que caem nas redes de pesca e que poderiam ser salvas. Em vez disso, eles acabaram capturando uma das criaturas mais raras e mais antigas do planeta, digna dos contos do século XIX sobre as serpentes marinhas.

O que os pesquisadores não sabiam era que o tubarão era exatamente idêntico àquele de milhões de anos atras, da época da Pangea.

Este tubarão mede em média 1,90 m e sua cabeça lembra a de uma cobra. Com seus quase 300 dentes, ele se alimenta de peixes e outras criaturas marinhas. Nós o conhecemos pouco porque ele vive nas profundezas do oceano, nas costas do Japão, Nova Zelândia e Austrália, mas também no Atlântico, segundo a nova descoberta.
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Nos seus 80 milhões de anos no planeta, raramente entrou em contato com seres humanos ou foi visto ou filmado em seu habitat natural.

Ainda não se sabe como ele sobreviveu à extinção, em comparação com seus contemporâneos, por isso continua sendo uma criatura de aura quase mítica, mas decisivamente real.
O único erro aqui neste caso foi o fato de terem capturado o animal em vez de deixá-lo livre em seu habitat.

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