Uma camisa feita de plantas e algas que vira “comida de minhoca” 12
dias após o descarte na natureza. Assim é o novo modelo criado pela
marca inglesa Vollebak. Basta enterrá-la em seu jardim ou colocá-la
junto ao composto.
A companhia Vollebak ficou famosa no ano passado ao fabricar uma calça resistente à água, fogo e abrasões. Um modelo que promete durar 100 anos. Indo agora na direção contrária, lança um camiseta leve e macia como alternativa às camisetas de algodão.
“O futuro das roupas sustentáveis provavelmente se baseará nos mesmos princípios que essa camiseta. Ele precisa ser cultivada com o menor impacto ambiental possível. Quanto mais fácil de entender, melhor. E não deve exigir muito esforço. A única coisa diferente dessa camiseta é que ela cresce no solo e na água, e é aí que ela foi projetada para terminar também. Tudo que você precisa fazer é lembrar de compostá-la no final de sua vida útil”.
“Enquanto procuramos alternativas para o tingimento químico, os pigmentos naturais produzidos pelas algas na forma de carotenóides e clorofilas parecem um dos substitutos mais sustentáveis”, explica a companhia.
Uma das grandes diferenças de um tecido comum para o modelo ecológico é que as cores podem mudar ao longo do tempo. Isso porque assim que entra em contato com o ar, a cor começa a oxidar. De qualquer forma, as instruções de cuidados são as mesmas. A única recomendação é lavar em água fria com o mínimo de sabão possível.
Mas, atenção, o fato dela ser facilmente biodegradável não significa que ela irá se desfazer durante o uso cotidiano. Apenas quando enterrada no solo, em condições adequadas, às fibras passam a se decompor.
A companhia Vollebak ficou famosa no ano passado ao fabricar uma calça resistente à água, fogo e abrasões. Um modelo que promete durar 100 anos. Indo agora na direção contrária, lança um camiseta leve e macia como alternativa às camisetas de algodão.
“O futuro das roupas sustentáveis provavelmente se baseará nos mesmos princípios que essa camiseta. Ele precisa ser cultivada com o menor impacto ambiental possível. Quanto mais fácil de entender, melhor. E não deve exigir muito esforço. A única coisa diferente dessa camiseta é que ela cresce no solo e na água, e é aí que ela foi projetada para terminar também. Tudo que você precisa fazer é lembrar de compostá-la no final de sua vida útil”.
Processo
As algas usadas no processo são cultivadas em biorreatores. Com luz, dióxido de carbono e água, elas crescem rapidamente e são super adaptáveis. Agora, para transformar as algas em uma tinta imprimível, a marca passa a água do biorreator através de um filtro que resulta em uma pasta de algas. Tal pasta é então seca ao sol para criar um pó fino que, posteriormente, será misturado com um aglutinante à base de água para produzir tinta de algas.“Enquanto procuramos alternativas para o tingimento químico, os pigmentos naturais produzidos pelas algas na forma de carotenóides e clorofilas parecem um dos substitutos mais sustentáveis”, explica a companhia.
Uma das grandes diferenças de um tecido comum para o modelo ecológico é que as cores podem mudar ao longo do tempo. Isso porque assim que entra em contato com o ar, a cor começa a oxidar. De qualquer forma, as instruções de cuidados são as mesmas. A única recomendação é lavar em água fria com o mínimo de sabão possível.
Totalmente biodegradável
Como é feita inteiramente de plantas e algas, a camiseta é totalmente biodegradável e compostável. A velocidade com que a biodegradação ocorre depende do ambiente em que é exposto. Quanto mais bactérias, fungos e calor da terra, mais rápido a camiseta desaparece. Segundo a marca, enterrando no solo, a compostagem pode ocorrer em cerca de 12 semanas. “A camiseta que inicia sua vida na natureza é literalmente projetada para terminar lá também”, diz a companhia.Mas, atenção, o fato dela ser facilmente biodegradável não significa que ela irá se desfazer durante o uso cotidiano. Apenas quando enterrada no solo, em condições adequadas, às fibras passam a se decompor.
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