Guarás são vistos em Floripa dois séculos após o último registro
O último registro oficial da espécie na região foi em 1763.
Em novembro, quem teve a oportunidade de visitar o Parque Natural
Municipal do Manguezal do Itacorubi, na região central de Florianópolis,
pôde observar a presença de uma ave diferente do habitual da cidade.
Isso porque um bando com cerca de mil Guarás voltou a habitar os
manguezais da Ilha. O último registro oficial da espécie na região foi
em 1763, publicado no livro Aves de Santa Catarina.
A novidade reforça a importância para a proteção e preservação da biodiversidade nas Unidades de Conservação do Município, principalmente em áreas de mangues, pois estas aves costumam se alimentar de caranguejos presentes nos manguezais. A FLORAM (Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis), que gere a Unidade, ressalta que estas áreas servem de proteção para os bairros da região costeira, pois amenizam a força da maré em eventos climáticos extremos, evitando enchentes.
Fabrício Basílio Almeida, pesquisador do Observatório de Áreas Protegidas e do Laboratório de Gestão Costeira Integrada da UFSC, colaborou com as informações sobre o animal. Para ele, uma hipótese plausível é que as aves tenham vindo da região norte do Estado: “Nestes locais existem grandes bandos e um deles pode ter vindo para cá. Foi uma surpresa para nós este retorno e estamos muito felizes. É propício que ocorra a procriação e estamos torcendo por isso”.
Os Guarás vivem em grandes colônias e costumam se alimentar no período de maré baixa e em manguezais. Em seguida, realizam revoadas em grandes grupos no fim da tarde para dormirem em meio a vegetação. Infelizmente, sua plumagem chamativa e colorida chamava a atenção de caçadores, que utilizavam suas penas para exportações e adereços festivos.
A novidade reforça a importância para a proteção e preservação da biodiversidade nas Unidades de Conservação do Município, principalmente em áreas de mangues, pois estas aves costumam se alimentar de caranguejos presentes nos manguezais. A FLORAM (Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis), que gere a Unidade, ressalta que estas áreas servem de proteção para os bairros da região costeira, pois amenizam a força da maré em eventos climáticos extremos, evitando enchentes.
Fabrício Basílio Almeida, pesquisador do Observatório de Áreas Protegidas e do Laboratório de Gestão Costeira Integrada da UFSC, colaborou com as informações sobre o animal. Para ele, uma hipótese plausível é que as aves tenham vindo da região norte do Estado: “Nestes locais existem grandes bandos e um deles pode ter vindo para cá. Foi uma surpresa para nós este retorno e estamos muito felizes. É propício que ocorra a procriação e estamos torcendo por isso”.
Os Guarás vivem em grandes colônias e costumam se alimentar no período de maré baixa e em manguezais. Em seguida, realizam revoadas em grandes grupos no fim da tarde para dormirem em meio a vegetação. Infelizmente, sua plumagem chamativa e colorida chamava a atenção de caçadores, que utilizavam suas penas para exportações e adereços festivos.
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