Pesquisa revela que população de Angra dos Reis se diz favorável ao uso da energia nuclear
Realizada pela Eletronuclear, pesquisa revela que 71% dos moradores da cidade de Angra dos Reis são favoráveis ao uso da energia nuclear para geração de eletricidade.
Pesquisa revela que população de Angra dos Reis se diz
favorável ao uso da energia nuclear
Realizada pela Eletronuclear, pesquisa revela que 71% dos
moradores da cidade de Angra dos Reis são favoráveis ao uso da energia nuclear
para geração de eletricidade.
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16 de março de 2023 09:30
Nuclear Communication revela pesquisa sobre percepção da população de Angra dos Reis em relação ao uso de energia nuclear
Divulgação
Eletronuclear/Abdan
A Eletronuclear revelou durante o evento Nuclear
Communication 2023, realizado nesta terça-feira, na sede da Fecomércio, no Rio
de Janeiro, uma pesquisa realizada em janeiro deste ano em que 71% dos
moradores da cidade de Angra dos Reis são favoráveis a utilização da energia
nuclear para a geração de eletricidade. O estudo foi apresentado pelo
superintendente de Comunicação Institucional da Eletronuclear, Marco Antonio
Alves, durante o painel “Engajamento, Sociedade e Inovação”. Também
participaram desta mesa de debates a gerente do Departamento de Comunicação
Integrada, Juliana Rezende, a chefe da Assessoria de Responsabilidade
Socioambiental da Eletronuclear, Ana Beatriz Julião, e a Coordenadora Regional
das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Jane Santos.
Durante o processo de elaboração da pesquisa foi detectado
que um dos fatores que ampliam a aceitação da população que vive no entorno da
central nuclear de Angra dos Reis é a percepção do impacto positivo causado
pelas usinas na economia local do município, com o surgimento de novos
comércios, geração de emprego e moradias para atender a demanda de funcionários
que se estabeleceram na usina, além do impactos sociais causados na comunidades
ao redor da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), como pontua Marco
Alves:
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da defesa.
“Entre os fatores positivos percebidos pela população, estão
o impacto econômico que as usinas causam na região, gerando mais empregos. Além
disso, é importante mencionar também os impactos sociais com os investimentos
realizados pela Eletronuclear, com os trabalhos feitos com as comunidades e
circunvizinhanças”, detalhou.
Frente Parlamentar
Para reforçar as pautas legislativas do setor, entre os
convidados estava o deputado federal, Júlio Lopes, líder da frente parlamentar
nuclear, grupo que aguarda atingir 198 assinaturas para ser formalizado. Até o
momento foram obtidas 173 assinaturas.
A Frente pretende garantir a continuidade do programa de
energia nuclear no país, incentivada no início do governo passado, mas que,
segundo o deputado Júlio Lopes, foi desmobilizada nos seis meses finais pelo
então ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida:
“O Brasil deve instalar mais uma usina nuclear onde já estão
instaladas Angras 1, 2 e 3, porque já tem licença prévia, e mais uma no
Nordeste”, disse Lopes no evento.
O deputado elogiou também a organização do evento, a qual
disse ser necessária para a divulgação de um tema muito importante é que
precisa ser disseminado pela sociedade civil como algo positivo:
“É um tema que precisa muito do entendimento da população e
da mídia, temos poucos jornalistas especializados nessa área e pouca compreensão
da população a esse respeito. Então, esse evento é o início de um processo de
melhor comunicação da área nuclear. Quero louvar a iniciativa e dizer que
fiquei muito surpreso com a qualidade dos painéis e de todos que aqui se
apresentaram, mas sobretudo, com essa ideia de tornar a comunicação mais
fluída, mais fácil e de melhor interação entre todos os agentes da comunicação.
É preciso que a sociedade compreenda o benefício que a energia nuclear pode
trazer para vida delas e ao desenvolvimento do país”, concluiu.
Participaram dos debates a gerente do Departamento de
Comunicação Integrada, Juliana Rezende, a chefe da Assessoria de
Responsabilidade Socioambiental da Eletronuclear, Ana Beatriz Julião, e
Divulgação Eletronuclear/Abdan
O evento
O Nuclear Communication é um evento voltado para jornalistas
e influenciadores com foco no setor nuclear, e tem como objetivo abrir espaço
para a reflexão e discussão sobre como a comunicação assertiva, que facilita e
amplia o acesso de informações para a sociedade, pode impactar positivamente no
rumo da tecnologia nuclear no Brasil.
O primeiro painel da conferência abordou a disseminação de
fake news sobre a fonte nuclear e a gestão de crises de imagem. A mesa de
debate foi composta apenas por mulheres: Jaqueline Viana (Comunicação WiN
Brasil), Valéria Pastura (chefe do setor de capacitação do Instituto de
Engenharia Nuclear), Inayá Lima (Coordenadora de Pós-Graduação em Engenharia
Nuclear da UFRJ), Ana Carolina Hilderbrandt (Especialista em comunicação
integrada/Agência A+) e Rosa Pinto (Gerente de Comunicação Social da INB).
No painel 2 sobre Engajamento, Sociedade e Inovação, os
palestrantes foram Marco Antônio Alves (Eletronuclear), Juliana Rezende
(Eletronuclear), Ana Beatriz Julião (Eletronuclear) e Jane Santos (INB).
No painel 3, Eliene Silva (LN Assessoria) e Ruan Souza
(Rosatom) apresentaram as novidades do setor. Por fim, no painel 4, Giovanna
Gallo (MMConex), Ralph Oliveira (Associação Brasileira de Radiofarmácia), Sergio
Altino (Rede D’Or), Aleh Bossan (Conselheiro de Empresas e Estrategista de
Crescimento e Aceleração de Negócios) e Ana Célia Sobreira (ABDAN) falaram
sobre Medicina Nuclear.
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