06/10/2014 18h49
- Atualizado em
06/10/2014 19h08
Petista voltou a afirmar que governo do PSDB 'quebrou três vezes o país'.
Dilma disse ter conversado com Marina pelo telefone nesta segunda.
A presidente Dilma Rousseff, em entrevista à imprensa no Palácio da Alvorada
"Nós vamos ter mais uma vez no Brasil dois projetos se confrontando e esses dois projetos têm uma peculiaridade. Ambos têm práticas de governo que ocorreram. Não vamos comparar só programas, mas também governos muito concretos, que apresentaram propostas para o Brasil e tiveram tempo de fazer, ao contrário de quem nunca tinha governado o país antes", disse a petista.
Mais cedo, ela recebeu integrantes de sua campanha no palácio, para tratar da nova fase da disputa.
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Na votação de primeiro turno, Dilma teve 43,2 milhões de votos (41,59%)
e Aécio, 34,8 milhões (33,55%). A candidata do PSB, Marina Silva, que
até a última sexta (3) aparecia em segundo lugar nas pesquisas, obteve
22,1 milhões de votos (21,32%).Na própria entrevista, a presidente passou a citar números de escolas técnicas construídas em seu governo e no de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002. "Eles jamais colocaram os pobres no Orçamento. Todas as políticas sociais foram restritas, feitas para poucas pessoas. O Brasil tem 202 milhões de habitantes, então as políticas que fazem a diferença têm que ser compatíveis com esse número de habitantes", ressaltou.
Marina
A presidente também confirmou que recebeu um telefonema de Marina cumprimentando-a pelo desempenho na eleição. "Eu inclusive queria registrar que recebi telefonema extremamente gentil e civilizado da candidata Marina. Ela me cumprimentou pela eleição, agradeci o cumprimento e disse que tinha certeza que ambas lutávamos para melhorar o Brasil, em que pese nossas diferenças".
Indagada sobre se buscará o apoio de Marina Silva no segundo turno, Dilma disse considerar "uma temeridade" falar neste momento em apoio. "Eu acho que hoje seria uma temeridade qualquer fala a respeito de como serão os apoios no futuro. É óbvio que muitas vezes os apoios não dependem só de uma pessoa, e eles são decididos por várias instâncias. Nós temos certeza que uma parte dos votos vai se dividir entre eu e o candidato [Aécio Neves]", completou.
A presidente afirmou que retornará aos compromissos de campanha nesta terça e receberá, em Brasília, governadores e senadores de partidos aliados que foram eleitos no primeiro turno, candidatos que disputarão o segundo turno e conselheiros políticos para definir as estratégias para o segundo turno.
Dilma disse também que a reunião discutirá os estados em que ela fará atos de campanha. Segundo a candidata à reeleição, a tendência é começar pelo Nordeste, depois ir à região Sul, Minas Gerais e São Paulo, na sequência.
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