quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Palhaço do Planalto ficou apertadinho com a
surpreendente prisão preventiva de Nestor Cerveró, assim que o ex-diretor
internacional da Petrobras desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim,
vindo de Paris. Agora, o medo é que a temporada na cadeia leve Cerveró a partir
para a "colaboração premiada". A reza forte no governo é para que ele
seja libertado depressa, via habeas corpus, do mesmo jeitinho como aconteceu
com Renato Duque, ex-diretor de Serviços.
O
cagaço é concreto. Cerveró estaria negociando, nos bastidores, para não
ser preso. Ele teria indicado que poderia revelar os nomes concretos de
quem lhe dava ordens para os negócios na Petrobras. Denunciaria os
nomes de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Aloísio Mercadante
como os responsáveis por "ordens superiores". Também iria dizer que
chegou a receber orientações de dentro do Presídio da Papuda, onde José
Dirceu de Oliveira e Silva e outros mensaleiros estiveram presos.
Cerveró também envolveria o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Agora, como foi preso, terá a opção de nada falar ou, de repente, entrar
na "colaboração premiada".
O MPF tinha pedido a prisão de Cerveró por "indícios
de que o ex-diretor continua a praticar crimes e se ocultará da Justiça". O
MPF obteve informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)
de que logo após o recebimento da denúncia e durante o recesso do Judiciário, o
ex-diretor tentou transferir para sua filha R$ 500 mil - mesmo considerando que
com tal operação haveria uma perda de mais de 20% da aplicação financeira. Ceerveró
também teria transferido recentemente três apartamentos adquiridos com recursos
de origem duvidosa, em valores menores do que eles valeriam, de R$ 7 milhões
por R$ 560 mil.
O advogado de defesa Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, reclama
que as justificativas do Ministério Público Federal para o pedido de prisão
preventiva não têm fundamento. Segundo ele, não havia restrição judicial ou
administrativa para que os bens fossem transferidos à família do cliente.
Edson explicou que a filha de Cerveró tem problemas de
saúde e que, por isso, o ex-diretor colocou seu dinheiro à disposição dela.
O MPF pensa diferente. O lobista Fernando Baiano e Nestor
Cerveró são suspeitos de receber US$ 40 milhões de propina nos anos de 2006 e
2007 para intermediar a contratação de navios-sonda para a perfuração de águas
profundas na África e no México. Fernando Baiano era representante de Nestor
Cerveró no esquema, segundo a denúncia. Dificilmente, Cerveró será solto antes
de ser ouvido pelo juiz Sérgio Moro, em audiência prevista para fevereiro.
Listona
Todas as denúncias oferecidas pelo MPF contra 39
investigados na sétima fase da Operação Lava Jato foram aceitas pelo juiz
Sérgio Moro.
Pelo menos 23 dos denunciados são ligados às empreiteiras
Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, OAS e UTC:
- Alberto Youssef,
suspeito de liderar o esquema de corrupção
- Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
- Waldomiro de Oliveira, dono da MO Consultoria
- Fernando Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;
- Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal
- Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras
- Adarico Negromonte, apontado como emissário de Youssef
- Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa
- Eduardo Hermelino, vice-presidente da Camargo Corrêa
- Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de atuar com Youssef na lavagem de dinheiro
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
- Marcio Andrade Bonilho, sócio e administrador da empresa Sanko-Sider
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC
- Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, pertencente a Alberto Youssef e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
- Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da GFD e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
- João Procópio de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior;
- Sergio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior;
- Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior;
- Ângelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior;
- Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior;
- José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior;
- Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef;
- Mario Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, segundo delação de Alberto Youssef;
- João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC;
- Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC.
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empreiteira Engevix
- Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix
- Newton Prado Júnior, diretor da Engevix
- Luiz Roberto Pereira, ex-diretor da Engevix
- João Alberto Lazzari, representante da OAS
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS
- Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS
- José Adelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS
- José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de Youssef com a OAS
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS.
- Dário de Queiroz Galvão Filho, executivo da Galvão Engenharia
- Eduardo Queiroz Galvão, executivo da Galvão Engenharia
- Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia
- Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia.
- Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
- Waldomiro de Oliveira, dono da MO Consultoria
- Fernando Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras;
- Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal
- Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras
- Adarico Negromonte, apontado como emissário de Youssef
- Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa
- Eduardo Hermelino, vice-presidente da Camargo Corrêa
- Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de atuar com Youssef na lavagem de dinheiro
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
- Marcio Andrade Bonilho, sócio e administrador da empresa Sanko-Sider
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC
- Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, pertencente a Alberto Youssef e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
- Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da GFD e réu em outros processos ligados a Lava Jato;
- João Procópio de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior;
- Sergio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior;
- Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior;
- Ângelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior;
- Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior;
- José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior;
- Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef;
- Mario Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, segundo delação de Alberto Youssef;
- João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC;
- Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC.
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empreiteira Engevix
- Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix
- Newton Prado Júnior, diretor da Engevix
- Luiz Roberto Pereira, ex-diretor da Engevix
- João Alberto Lazzari, representante da OAS
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS
- Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS
- José Adelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS
- José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de Youssef com a OAS
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS.
- Dário de Queiroz Galvão Filho, executivo da Galvão Engenharia
- Eduardo Queiroz Galvão, executivo da Galvão Engenharia
- Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia
- Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia.
Milagreiro
Conhecido no mercado financeiro pelos anos de trabalho no
Citibank, João Adalberto Elek Junior foi indicado para o cargo de diretor de Governança,
Risco e Conformidade, para cumprir “a missão de assegurar a conformidade
processual e mitigar riscos nas atividades da Petrobras, dentre eles, os de
fraude e corrupção, garantindo a aderência a leis, normas, padrões e
regulamentos, internos e externos à companhia”.
Elek Junior atuou como diretor de Relações com
Investidores da Fibria Celulose entre agosto de 2010 e janeiro de 2012.
Antes disso, exerceu o mesmo cargo na operadora de TV a
cabo NET, de março de 2007 a julho de 2010.
Também passou por diversas empresas do ramo de
telecomunicações, como AT&T Brasil, Embratel e Telmex Brasil.
Apagão moral
A previsão é de duas novas majorações das tarifas de
energia este ano.
Nos seus cortes de verbas, o Governo anunciou a suspensão
de recursos de R$ 9 bilhões destinados ao setor elétrico.
Caso as distribuidoras não consigam cobrir seus custos, o
Governo nega a ajuda e repassa a conta para o consumidor.
Luto pelo Waldo X-Picanha
Uma manifestação em Curitiba lamentou
ontem a morte do empresário Waldo Vaz, famoso na capital paranense por seus
X-Picanhas.
Ele foi encontrado morto na noite de
segunda-feira por funcionários em uma de suas lanchonetes, que teve a luz
cortada pela Copel, por falta de pagamento, segundo um amigo do Alerta Total
revelou:
"O senhor Waldo me disse na
quinta-feira da semana passada que estava apavorado com a possibilidade de
cortarem a luz do estabelecimento dele. Ele me confidenciou que seria a falência
dele. E ao que tudo indicou ontem, estava sem a energia, pois os bombeiros não
conseguiam acender nenhum equipamento para poderem trabalhar no socorro a ele,
que ainda vivia.
Contra indicações
Articulando
Em visita ao Paraná, ontem, o candidato à presidência da
Câmara e líder do PSB na Casa, deputado Júlio Delgado, reafirmou a necessidade
de resgatar a imagem do Parlamento e defendeu a independência nas decisões do
Congresso.
Delgado se reuniu, em Curitiba, com o governador Beto
Richa (PSDB), no Palácio Iguaçu:
"Com esse apoio, poderemos colocar em pauta aquilo
que a sociedade espera de nós, como a reforma política, o pacto federativo e
tantas outras questões que o Parlamento tem a responsabilidade de debater e se
coloca ausente, porque fica preso às amarras do que vem do Executivo."
Logo depois, viajou a São Paulo para uma reunião com outro
tucano: o governador Geraldo Alckmin
Desistência
Censurazinha...
A chanceler alemã Ângela Merkel, a prefeita de Paris, Anne
Hidalgo, e a chanceler da União Europeia, Federica Mogherini, foram
“eliminadas” da foto oficial mostrando o grupo unido e abraçado numa caminhada
dos 40 líderes mundiais, em Paris, em homenagem às vítimas dos atentados dos
dias 7 e 9.
O jornal israelense ultraortodoxo HaMevaser (O Anunciador)
foi quem praticou a censurazinha.
O expurgo da mulherada poderosa foi denunciado pelo site
israelense Walla.com.
Sobe, desce...
Devagar, devagarinho...
Esta
historia do ministro Levy dizer que vai aumentar os impostos aos pouquinhos,
lembra o casal de namorados em que o rapaz insiste para botar só a cabecinha e
a moça pergunta: e o que você faz com o resto?
-
O resto é para levar e trazer a cabecinha!
Só
a música "devagar, devagarinho", do Martinho da Vila, ilustra essa
manobra do Levy, que corta com uma mão e puxa com a outra...
Levy Pimentinha
Infiel
Jogada de ex-craque
Nenhum comentário:
Postar um comentário