sábado, 10 de janeiro de 2015

Há 12 anos no poder, o PT ainda não sabe o que fazer ou o capo Lula “Ninefingers”.


Martim Berto 



Fuchs
O problema na maioria dos países não é esquerda ou direita. O problema maior chama-se governos. São todos irresponsáveis. Não começou agora. No Brasil, nenhum governo jamais teve respeito pela população. Gastam o dinheiro dos impostos, tributos, taxas e multas, como se ele desse em árvore, no quintal do Palácio. Isto sem falar no que roubam.


E para mudar esta nossa Monarquia Republicana, é preciso aperfeiçoar o sistema político, caso contrário, depois de arrumarem novamente a casa, às custas da população, aparecerá outro irresponsável e bagunçará tudo de novo. Lógico, cada vez com alguns espertalhões bem mais ricos. Desta vez são os sindicalistas a enriquecerem. Sem contar os de sempre: os fornecedores e financiadores dos governos.


Veja-se o governo FHC. Se não levarmos em conta a continuidade do Plano Real, as privatizações e a Lei de Responsabilidade Fiscal, também pouco fez, salvo a compra de votos para a reeleição, que o beneficiou, mas o feitiço acabou virando contra o feiticeiro. Mas é preciso reconhecer que FHC prejudicou menos o país que a atabalhoada Dilma.


AJUSTE ECONÔMICO
O problema agora são as medidas que o novo ministro Joaquim Levy terá que forçosamente tomar para corrigir uma situação criada por inteira má fé.
Sabemos que a Dilma mente ao dizer que entende de economia, mas é impossível aceitar o fato de que no seu governo ninguém soubesse que as medidas eleitoreiras que ela tomou (ou eles tomaram) causariam sérios problemas ao país.


Acompanho as crises desde 1966, E a dose de erros da gerentona – antes de aterrissar em Brasília, era diretora de uma estatal falida no RS, a CRT – superou todas as más expectativas. E a reeleição dessa quadrilha vai custar muito caro ao país. O ano está apenas começando. Já passei por isso em governos anteriores.


SALVAGUARDAS
A democracia, se fosse exercida na sua plenitude, precisaria ter salvaguardas para defenestrar com mais facilidade pessoas que exercem a governança com tanta má fé. Se os candidatos – quase todos, uns bandidos impostos pelos partidos políticos – fossem escolhidos pelos eleitores, e já com cláusulas que preservassem as instituições, não teríamos crises periódicas, quase cíclicas.



Vinte e dois anos na oposição – e que oposição, se há governo sou contra. Mais 12 anos com a chave do cofre na mão, e eles ainda não sabem o que fazer. Incrível. Agora então, Dilma misturou alhos com bugalhos na composição dos “40” ministros, para ver se não lhe fazem tanta cobrança, e eles nada farão, além de brigar entre si.


A única coisa prevista para os próximos dois anos será tentar consertar as merdas feitas nos quatro anos anteriores. Nem vou falar das empresas privadas que fecharão as portas em função do arrocho que vem por aí.


Haja saco para aguentar os próximos quatro anos – se Dilma durar tanto…



Agora, vai inundar o país de propaganda do governo (paga por nós) sobre o que ela vai fazer pela educação no Brasil. Aprendeu com o “padrinho”, o capo Lula “Ninefingers”.

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