segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Exposição "Vejam o que vou destruir".


A INFRAMERICA que está falida(leia-se Engefix, leia- se Almada e Lava Jato pretende destruir o equivalente a vários campos de futebol de cerrado intacto para construir concessionarias de automóveis.Antes porem faz uma exposição da fauna e da flora daquilo de vai depredar!!)

Aeroporto de Brasília sedia exposição com fotos do cerrado

Painéis podem ser vistos no térreo do terminal, próximo ao desembarque.
Evento tem ainda poemas, vídeos, artesanato e informações em tablets.

Do G1 DFFacebook
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Foto em exposição no Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Bento Viana/WWF Brasil/Divulgação)Foto em exposição no Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Bento Viana/WWF Brasil/Divulgação)
O Aeroporto de Brasília recebe a partir desta quarta-feira a exposição "Portal do cerrado", com fotos de animais, plantas e paisagens característicos do segundo maior bioma do Brasil, típico do Distrito Federal. A mostra pode ser vista gratuitamente no térreo do terminal, na área próxima ao desembarque de passageiros.

A exposição tem 14 painéis com 7 e 10 metros de comprimento e 3 metros de altura. Outra atração são os poemas de artistas como Nikolas Berr, Paulo Bertram e TT Catalão, entre outros, que têm relação com o cerrado.

O público pode ainda assistir à projeção de quatro vídeos que mostram a importância e a beleza do bioma. Completam a exposição peças de artesanatos de diversos grupos sociais que vivem na região, como quilombolas, indígenas e as quebradeiras de coco.

Segundo a Inframerica, concessionária que administra o aeroporto, os móveis utilizados como decoração "são de uso sustentável construídos com madeira manejada, que atendem aos critérios do ecodesign"(estão de gozando!!E os milhares de metros de cerrado intacto com uma fauna rica e diversificada que você vai matar como fica?São também de uso sustentável?)

Quem passar pelo local pode conferir mais informações sobre o Cerrado em tablets disponibilizados pela organização da “Portal do cerrado”. O evento também tem apoio da WWF Brasil e do Programa Água Brasil.
Foto na exposição "Portal do Cerrado", no Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Bento Viana/WWF Brasil/Divulgação)Foto na exposição "Portal do cerrado", no Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Bento Viana/WWF Brasil/Divulgação)
Passageira observa imagens da exposição "Portal do Cerrado", no Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Inframerica/Divulgação)Passageira observa imagens da exposição "Portal do cerrado", no Aeroporto JK, em Brasília

(Foto: Inframerica/Divulgação)

Calote da Inframerica se repete em aeroporto do Rio Grande do Norte

Há um mês, foi criada uma comissão com 40 empresários que esperam ser ressarcidos em R$ 70 milhões da Inframérica





postado em 26/09/2014 08:33 / atualizado em 26/09/2014 08:43

Jobson Galdino/Divulgação

O calote da Inframerica a empreiteiros contratados para obras do Aeroporto Juscelino Kubitschek se repete no terminal de São Gonçalo do Amarante (RN), do qual também é concessionária. Empresários locais relatam R$ 120 milhões em pagamentos atrasados a mais de 200 terceirizados. Somado às dívidas na capital federal, o montante chegaria a R$ 134,4 milhões.

Em Brasília, o problema se intensificou após a Copa do Mundo e, no Rio Grande do Norte, ocorre há bem mais tempo. “Desde março, não me pagam. Há três meses, tentei, sem sucesso, negociar”, reclamou um empresário que não quis se identificar. Nas contas dele, sua empresa, que fornecia alimentação aos operários da obra do terminal, tem R$ 2 milhões a receber.

Há um mês, foi criada uma comissão com 40 empresários que esperam ser ressarcidos em R$ 70 milhões da Inframérica. Na segunda-feira, após esperar mais de duas horas para ser atendido, o grupo foi recebido pelo superintendente do aeroporto, Ibernon Martins Gomes. “Ele ficou uma hora explicando que precisa do repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para regularizar pagamentos. Prometeu que o dinheiro cairia na conta terça-feira, o que não ocorreu”, relatou o empresário.

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Foi marcado para a próxima terça-feira protesto com caminhões para fechar o acesso ao terminal. “Depois disso, devemos fazer manifestação na sede em Brasília”, acrescentou. A Inframerica informou já ter iniciado pagamentos, conforme cronograma acertado com cada fornecedor.

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Construtoras na Lava Jato levantam temores no governo sobre concessões de aeroportos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015 15:55 BRST
 
REUTERS/Mike Blake
1 de 1Versão na íntegra Leonardo Goy e Priscila Jordão
 

BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - Com acusações de envolvimento de grandes construtoras em esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, as concessões de aeroportos federais à iniciativa privada, cuja maioria tem direta e indiretamente algumas dessas empresas entre os sócios, já estão sendo alvo de preocupações dentro do governo federal.


Duas fontes do governo que acompanham de perto o assunto disseram à Reuters que o temor principal refere-se à limitação do acesso dessas empresas a crédito, porque o agravamento da crise causada pelas investigações pode, no limite, prejudicar a capacidade de execução das obras nos terminais.


Segundo uma das fontes, o governo vem monitorando de perto o caso. "Essas empresas têm um monte de investimentos para fazer nos aeroportos e qualquer quebra de fluxo de caixa para esses acionistas pode gerar um problema no caixa da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que administra a concessão", disse a fonte, sob condição de anonimato.


A agência de classificação de risco Moody's alertou para o aumento do risco de liquidez de construtoras com executivos envolvidos na investigação da Polícia Federal, enquanto a Fitch disse haver risco alto de que as companhias sofram "defaults" em um esforço para preservar a liquidez num momento de incerteza e com a dificuldade de obterem crédito no mercado.


A OAS Finance, da OAS, deixou de pagar neste mês juros sobre títulos de dívida no exterior. O grupo OAS é sócio indireto da concessão do aeroporto de Guarulhos (SP), uma vez que é acionista da Invepar, que integra o consórcio gestor do aeroporto paulista.


O aspecto financeiro é, por enquanto, a preocupação mais palpável, já que ainda há controvérsia sobre o impacto legal e regulatório de uma eventual condenação jurídica dos executivos de empreiteiras denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF).


O MPF já denunciou 36 pessoas acusadas de participarem de um esquema de propina e sobrepreço em contratos da Petrobras, 23 delas vinculadas aos grupos OAS, Camargo Corrêa, UTC Engenharia, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Engevix.


A Engevix é sócia da concessionária Inframérica, que administra os aeroportos de Brasília (DF) e São Gonçalo do Amarante (RN). O terminal de Viracopos (SP) tem a UTC Engenharia entre os sócios.


Assim como no terminal de Guarulhos, no aeroporto de Confins (MG) a participação é indireta: o Grupo Camargo Corrêa é acionista da CCR, integrante do consórcio responsável pelo aeroporto mineiro.

Para especialistas consultados pela Reuters, problemas de caixa e insolvência nas empreiteiras podem levar o governo federal a interferir nas concessões de aeroportos.


"A empresa que perde condições técnicas e econômicas de habilitação pode ter o contrato de concessão rescindido por inexecução", disse o professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), advogado Carlos Ari Sundfeld, especialista em direito administrativo.


Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as seis aeroportos com a iniciativa privada, parte de um plano de logística do governo da presidente Dilma Rousseff para melhorar a infraestutura do país, deverão receber juntos investimentos de cerca de 30 bilhões de reais durante todo o contrato. Cerca de 8,5 bilhões de reais já foram investidos até 15 de janeiro.


A conta inclui dados relativos ao aeroporto do Galeão (RJ), administrado por Odebrecht Transport e Changi.


VENDA É ALTERNATIVA
Exceto pelo aeroporto potiguar, que foi contruído inteiramente pelo concessionário, os demais transferidos à iniciativa privada incluem terminais em operação que são os mais movimentados do país.

Em meio às dúvidas sobre a solvência de algumas empresas nos consórcios, investidores que estão fora do segmento começaram a sondar os grupos na tentativa de comprar uma participação nas concessões.

Uma das empresas que foi sondada é a Engevix, segundo uma fonte próxima à companhia. Essa mesma fonte afirmou, porém, que o grupo não tem intenção, no momento, de se desfazer da presença que possui em aeroportos.

Segundo essa fonte, eventuais dificuldades em conseguir recursos deverão ser superadas com a possível venda do controle de outra subsidiária, a Desenvix, que atua na área de energia, para o sócio norueguês da empresa, a SN Power.


A OAS anunciou que estuda a venda de determinados ativos. "Neste momento a companhia está em conversas com diversos interessados na Invepar", disse a empresa.


Procurada, a UTC Engenharia afirmou que não negocia venda de participação no aeroporto de Viracopos.


O Grupo Camargo Corrêa explicou que a construtora Camargo Corrêa --que é a empresa do grupo envolvida nas investigações-- não possui participações em concessões aeroportuárias.
A participação do grupo na CCR, sócia de Confins, se dá por meio da Camargo Corrêa Investimentos em Infraestrutura e da VBC Energia, empresas do grupo.
   
CONDENAÇÃO JURÍDICA
Outro aspecto que ainda gera dúvidas refere-se à consequência jurídica de uma eventual condenação de algum executivo ou mesmo de uma empresa envolvida na Lava Jato.
A princípio, segundo as duas fontes do governo federal que acompanham o tema, uma eventual condenação na Justiça não geraria necessariamente algum tipo de punição contra as concessionárias de aeroportos.


Uma dessas fontes disse que o contrato de concessão assinado com o governo federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem como titular a SPE formada, e não os sócios das concessionárias. "Além disso, a investigação da Lava Jato está atingindo pessoas físicas, e não jurídicas", disse uma fonte.


Segundo a Anac, a legislação estabelece que as condições de habilitação devem ser mantidas ao longo de toda a duração do contrato de concessão.


Procurada, a concessionária do aeroporto de Guarulhos disse que "vem cumprindo todo o cronograma de obras e de investimentos e que as operações ocorrem normalmente". A de Viracopos preferiu não se manifestar, enquanto a concessionária de Confins, a BH Airport, disse que as investigações da Lava Jato não afetam suas operações.


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