sábado, 21 de março de 2015

Erosão da classe média verdadeira é o caminho mais curto para o empobrecimento geral e irrestrito do país, ou seja, o caminho mais curto para a cubanização do Brasil.

BLOG DO ALUIZIO AMORIM


CRISE NO BRASIL GERADA PELO PT SE AGRAVA PELO IMOBILISMO E A LENIÊNCIA OPORTUNISTA DAQUELES QUE TÊM O PODER E O DEVER CONSTITUCIONAL DE AGIR

O cotidiano na Venezuela: filas imensas nos supermercados para adquirir alimentos, principalmente. 
Geraldo Samor é um dos analistas do mercado dos mais atilados. Em sua coluna no site da revistsa Veja faz sérias advertências sobre o futuro imediato nada promissor para os brasileiros. 

Ao que eu acrescento: caso as autoridades constituídas - tirante evidentemente o Palácio do Planalto - no Congresso Nacional passando pelas lideranças políticas dos principais partidos políticos - fora o PT, é claro - e as Forças Armadas, continuarem cultivando esse imobilismo, quando não uma leniência absurda de forma a colocar um pedra sobre o caos instalado no Brasil pelo PT e seus seus sequazes, tudo de ruim que se possa imaginar está a caminho. 

Mais um pouco estaremos rivalizando com a Venezuela em termos de desastre geral e penúrias inimaginável que castigarão a já depauperada classe média e os estratos mais frágeis economicamente da sociedade brasileira.  Erosão da classe média verdadeira é o caminho mais curto para o empobrecimento geral e irrestrito do país, ou seja, o caminho mais curto para a cubanização do Brasil.

Leiam a análise de Geraldo Samor:

O dólar está a 3,30 mas é impossível encontrar alguém que ache que este preço ‘paga’ todas as incertezas do Brasil hoje.

Proteja a cabeça e prepare-se para o impacto. Vai ser um pouso forçado.
O mercado de crédito está travado. Os bancos botaram os balanços na parede.
Há relatos de que várias empreiteiras estão sem receber, tanto do governo federal quanto dos estaduais.

No leilão de ontem, o Tesouro Nacional engoliu o orgulho a seco e escolheu defender seu caixa. Aceitou vender LTNs (títulos pré-fixados) com vencimento logo ali, em 1 de outubro. (No mundo da política isso hoje parece uma eternidade, mas no mercado de renda fixa trata-se de um vencimento curtíssimo.)

A humilhação máxima – o rebaixamento do crédito do Brasil — parece iminente. A impressão é de que, mesmo se as agências não derem o corte, isso em nada aliviará o mercado, simplesmente porque a confiança entre os locais está zerada. A realidade já se impôs. A confiança de empresários e consumidores convergiu para o mesmo sentimento: o Brasil hoje é junk.

É um mundo de CDI, de preservação de liquidez, de um dia de cada vez. A declaração de Armínio Fraga de que o Governo precisaria fazer uma economia mais do que o dobro da que está fazendo dá uma ideia do tamanho do buraco em que meteram o País.

O objetivo principal do ajuste fiscal é fazer com que o tamanho da dívida pública em relação ao PIB entre numa trajetória de queda nos próximos anos. (O raciocínio é lógico: se a dívida como proporção do PIB aumentar sem parar, uma hora o Estado fica insolvente. Quebra. Game over.)

Fraga disse que precisamos de um ajuste de ‘mais de 3%’ do PIB para retomar essa trajetória de queda, mas todo mundo sabe como Joaquim Levy está suando — aliás, sangrando a camisa — para entregar o 1,2% que prometeu.

Enquanto isso, Brasília vive mais um Baile da Ilha Fiscal, desperdiçando energia em factóides: o ministro demitido pelo semideus… os benefícios de uma reforma ministerial… os cinquenta tons de bullying do PMDB.

Para quem vive os desafios diários da economia, toda essa discussão é exasperante porque não substantiva. A política geralmente se resolve sozinha. Já a economia precisa de empenho, intelecto e convicção.

O problema do Brasil hoje não é de ministério — é de confiança.

Os grandes motores da economia — a Petrobras, a construção civil, as empreiteiras, as montadoras — tudo está parado.

A Petrobras precisa ser capitalizada — ou o Governo coloca lá um dinheiro novo que não tem, ou vende uma parte grande da empresa. Não há espaço para timidez, tergiversação ou pusilanimidade. Enquanto este aumento de capital (ou esta monetização de ativos em larga escala) não acontecer, a empresa vai agonizar em praça pública. Piada a propósito: “Cite quatro coisas no Brasil viciadas em injeções de capital — PDG, Petrobras, PT e PMDB.”

É verdade que a Bolsa andou tendo uns dias de alta, e pode até subir mais.
Com o real se desvalorizando mais de 20% em apenas 40 dias, o País está ficando barato para os gringos — e cada vez mais caro para os brasileiros.

A riqueza do País está trocando de mãos. Você sabe a quem agradecer. Da coluna de Geraldo Samor

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