sábado, 21 de março de 2015

Quem tem medo do "exército de Lula"?


É raro algum literato fazer críticas ao governo. A maioria, quando não indiferente, gosta mesmo é de aplaudir quem está no poder. O escritor Ignácio de Loyola Brandão se arrepende de não ter levado os netos à manifestação da Paulista, no histórico 15 de março, por medo dos black blocs e do "exército de Lula".  Diante das ameaças, tinha razão mesmo. O exército de Lula, porém, revelou-se tão covarde quanto o próprio. Espero que Brandão arregimente os netos para o próximo dia 12 de abril. Do lado errado ele não está. O Brasil perdeu o medo do nefasto lulopetismo:

(...) Acabamos não indo para a Paulista, não levamos os três garotos. O medo da violência, dos que são pagos para isso, vândalos e black blocs, do "exército de Lula", foi maior. Nos arrependemos na segunda-feira ao olhar uma foto maravilhosa de Hélvio Romero, que deveria se tornar uma bandeira e disparar pela rede social. Significa: paz. Na primeira página do dia 16, este jornal publicou a imagem de quatro crianças sorridentes, copos de refrescos na mão, sorrindo tranquilas, fascinadas com a manifestação. Atrás delas, dezenas de policiais com escudos, linha de frente de guerreiros ferozes que não precisaram entrar em ação. Estamos crescendo. Eles, aqueles que nos chamam de "outros" e nos desprezam dizendo que somos 'elites", sabem que vão cair. Todos sabem quem são eles. Todos sabem seus nomes, o que fazem (ou não fazem), o destino final. Estamos de olho em cada um. Até podermos dizer aquela frase antiga: Conheceu, papudo? Ou melhor, Papuda! (Íntegra, no Estadão).
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