Corrupção também na usina de Belo Monte |
Os
escândalos de corrupção se tornam maiores a cada dia na podre República
lulista. É hora de fazer limpeza: erradicar esse partido do cenário
político e dar um fora também em Dilma:
Embora a
Operação Lava-Jato tenha por objetivo investigar os crimes cometidos em
torno dos desvios na Petrobras, a força-tarefa que investiga a formação
de cartel para desviar pelo menos R$ 10 bilhões dos cofres da estatal
descobriu que houve o pagamento de propinas para a realização de obras
públicas em vários segmentos da infraestrutura brasileira, como
hidrelétricas e ferrovias.
Ao
prestar depoimento em delação premiada, o diretor-presidente da Camargo
Corrêa, Dalton Avancini, que cumpre prisão domiciliar em sua casa de São
Paulo, informou que a empresa pagou pouco mais de R$ 100 milhões em
propinas para obter contratos de obras na usina de Belo Monte, segundo O
GLOBO mostrou no último dia 6 de março. De acordo com Avancini, o valor
foi dividido entre PT e PMDB: cada um dos partidos teria abocanhado 1%
do valor dos contratos da empreiteira. A obra está estimada em pelo
menos R$ 19 bilhões. A usina está em andamento no Sul do Pará.
A
informação, segundo fontes ligadas à negociação da empreiteira com o
Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba, foi fundamental para
fechar a delação premiada de Avancini. O executivo contou detalhes do
esquema que funcionava em Belo Monte, e, só então, os procuradores
aceitaram fazer acordo com o empresário.
A Camargo
Corrêa tem 16% dos contratos do consórcio responsável pela construção
da usina, formado por dez empresas: Andrade Gutierrez, Odebrechet, OAS
Ltda, Queiroz Galvão, Contern, Galvão Engenharia, Serveng-Civilsan,
Cetenco e J. Malucelli, além da própria Camargo Corrêa. Seis delas são
investigadas na Lava-Jato: Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Odebrecht,
OAS, Galvão Engenharia e Camargo Corrêa. Os 16% representam R$ 5,1
bilhão. Esse é o valor do contrato da empresa em obras da Belo Monte.
Além de
Avancini, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto
Costa, que cumpre prisão domiciliar em Itaipava, no Rio, também revelou
que as empreiteiras pagam propinas para obter obras em vários setores,
além da Petrobras. Em uma série de depoimentos gravados à Justiça do
Paraná no ano passado, Costa disse que o cartel de empreiteiras agia na
maioria das obras públicas de hidrelétricas, rodovias, ferrovias, portos
e aeroportos. (O Globo).
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