Até
8 vezes mais caro, esse o rombo das contas para a construção do
Shopping da Câmara, que é um complexo de mais 4 prédios, projeto que foi
viabilizado por Dilma para manter apoio político dos deputados e vem
sendo bastante defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é
autor da proposta para a construção.
Só
que as contas de Cunha e dos engenheiros da câmara parecem não bater.
Cunha vem desde o início falando em cerca de 1 bilhão de reais para a
obra, já, segundo informa o colunista Lauro Jardim/Radar Online, os
engenheiros estimam que o valor da obra deve ficar em até 8 bilhões de
reais. Algo espantosamente superior ao que Cunha vem pregando em suas
lutas para conseguir fazer seu projeto sair do papel, já que essa
construção foi uma de suas promessas aos deputados para se eleger
presidente da casa.
Ainda segundo
Lauro Jardim a nova Câmara terá uma área total de cerca de 332
quilômetros quadrados de construção e custará por mês algo em torno de
31,7 milhões de reais, que devem ser pagos (com dinheiro público) para a
construtora que ganhar a concessão para construção do projeto. Ao todo,
segundo estima Lauro Jardim, devem ser gastos 8,370 bilhões de reais em
22 anos (período que possivelmente durará o contrato) com a
concessionária responsável pelas obras.
Comentario:
Dilma veta mudanças na previdência, mas sanciona ParlaShopping e isenção a igrejas
Para garantir que a terceira medida do ajuste fiscal seja aprovada pela Câmara, a presidente Dilma Rousseff sancionou, na Medida Provisória que eleva a tributação sobre produtos importados, algumas emendas que agradam Eduardo Cunha (PMDB) e aliados.
Enquanto a MP tramitava na Casa, alguns "jabutis" (matérias estranhas ao projeto original) foram anexados, e dois casos chamaram atenção: primeiro, a abertura de caminho para a construção de um complexo de lojas - apelidado de "Parlashopping" - no Congresso. Em segundo, isenção fiscal a igrejas. Só o primeiro item pode custar R$ 1 bilhão.
Comentario:
Dilma veta mudanças na previdência, mas sanciona ParlaShopping e isenção a igrejas
Para garantir que a terceira medida do ajuste fiscal seja aprovada pela Câmara, a presidente Dilma Rousseff sancionou, na Medida Provisória que eleva a tributação sobre produtos importados, algumas emendas que agradam Eduardo Cunha (PMDB) e aliados.
Enquanto a MP tramitava na Casa, alguns "jabutis" (matérias estranhas ao projeto original) foram anexados, e dois casos chamaram atenção: primeiro, a abertura de caminho para a construção de um complexo de lojas - apelidado de "Parlashopping" - no Congresso. Em segundo, isenção fiscal a igrejas. Só o primeiro item pode custar R$ 1 bilhão.
Dilma
que foi tão rigorosa com os trabalhadores na hora de vetar a fórmula
85/95 que flexibilizava o chamado Fator Previdenciário, preferiu não
enfrentar os fortes interesses do PMDB e da bancada evangélica. O
famoso forte com os fracos, fraca com os fortes. No caso dos direitos
dos trabalhadores, a saída encontrada foi uma nova MP que torna ainda
mais difícil a aposentadoria, ao criar um sistema de progressão que
chegará ao índice de 90/100 (soma da idade mais tempo de contribuição
para mulheres e homens, respectivamente) já em 2022.
A mesma lógica de toma lá da cá o governo tem adotado para aprovar a MP da desoneração da folha de pagamentos, a votação está prevista para começar nesta quarta-feira e o governo já anunciou que vai começar a liberar nesta semana o pagamento de R$ 4,93 bilhões para emendas parlamentares e de restos a pagar do Orçamento. Há ainda o agrado à base aliada com a promessa de cargos de segundo e terceiro escalão nos próximos dias.
O governo parece que não aprende com as críticas e com a impopularidade galopante, repete os mesmos erros de sempre, aposta suas fichas num tipo de governabilidade e num modelo de política econômica que já deu todas as provas do seu fracasso.
Mandato Ivan Valente PSOL/SP
A mesma lógica de toma lá da cá o governo tem adotado para aprovar a MP da desoneração da folha de pagamentos, a votação está prevista para começar nesta quarta-feira e o governo já anunciou que vai começar a liberar nesta semana o pagamento de R$ 4,93 bilhões para emendas parlamentares e de restos a pagar do Orçamento. Há ainda o agrado à base aliada com a promessa de cargos de segundo e terceiro escalão nos próximos dias.
O governo parece que não aprende com as críticas e com a impopularidade galopante, repete os mesmos erros de sempre, aposta suas fichas num tipo de governabilidade e num modelo de política econômica que já deu todas as provas do seu fracasso.
Mandato Ivan Valente PSOL/SP
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