Crise
Dilma discute reduzir ministérios e se reaproximar de Cunha
Dilma promete fazer o que nunca fez: 'atender' os partidos
Publicado: 09 de agosto de 2015 às 23:41 - Atualizado às 23:44
Pela manhã, neste domingo, Dulma voltou a pedalar nas proximidades do Alvorada. (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
A reunião convocação pela presidente Dilma Rousseff
neste domingo, e concluída há pouco, foi resumida em uma frase pela
assessoria de um dos seus principais personagens: “Foi só para concluir
que a situação está pretíssima". A reunião pode representar para Dilma
sua última cartada para resolver a crise política e viabilizar sua
permanência no cargo.
A discussão da coordenação política do governo discutiu o esfacelamento da base de apoio parlamentar do governo e o agravamento da crise política, que levou Dilma a preparar a minuta de sua carta-renúncia, e opções para resolvê-la. A presidente prometeu conversar com cada um dos líderes partidários governistas e zerar as chamadas "pendências".
A presidente voltou a prometer aos ministtrros que está disposta a fazer finalmente o que jamais fez: dar consequência às negociações políticas realizadas pelo vice Michel Temer e em seguida sempre desautorizadas, além de questões políticas mais concretas, como reduzir de 39 para 24 no número de ministérios, como propõe o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com quem se sentará uma reaproximação.
Durante as três horas do encontro, discutiram-se também estratégias para reagrupar partidos que estão se desgarrando da bancada governista no Congresso, como PP, PDT e PTB.
Além do vice Michel Temer, foram convocados os ministros da chamada área política - Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), Jaques Wagner (Defesa) e Edinho Silva (Comunicação Social), exatamente os mesmos que não conseguiram evitar novas derrotas do governo na Câmara - e mais ministros de outras áreas, como Transportes e Comunicações, que representam seus partidos na equipe da presidente.
A discussão da coordenação política do governo discutiu o esfacelamento da base de apoio parlamentar do governo e o agravamento da crise política, que levou Dilma a preparar a minuta de sua carta-renúncia, e opções para resolvê-la. A presidente prometeu conversar com cada um dos líderes partidários governistas e zerar as chamadas "pendências".
A presidente voltou a prometer aos ministtrros que está disposta a fazer finalmente o que jamais fez: dar consequência às negociações políticas realizadas pelo vice Michel Temer e em seguida sempre desautorizadas, além de questões políticas mais concretas, como reduzir de 39 para 24 no número de ministérios, como propõe o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com quem se sentará uma reaproximação.
Durante as três horas do encontro, discutiram-se também estratégias para reagrupar partidos que estão se desgarrando da bancada governista no Congresso, como PP, PDT e PTB.
Além do vice Michel Temer, foram convocados os ministros da chamada área política - Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), Jaques Wagner (Defesa) e Edinho Silva (Comunicação Social), exatamente os mesmos que não conseguiram evitar novas derrotas do governo na Câmara - e mais ministros de outras áreas, como Transportes e Comunicações, que representam seus partidos na equipe da presidente.
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