MPDFT recomenda veto ao projeto que autoriza vaquejadas
Governador Rodrigo Rollemberg tem até o próximo dia 26 para aprovar ou vetar o Projeto de Lei que reconhece, no âmbito do Distrito Federal, a vaquejada como modalidade esportiva
O
governador Rodrigo Rollemberg tem até o próximo dia 26 para aprovar ou
vetar o Projeto de Lei que reconhece, no âmbito do Distrito Federal, a
vaquejada como modalidade esportiva. Na última terça (7), o Ministério
Público do DF e Territórios (MPDFT) entregou ao chefe do Executivo local
um documento que recomenda o veto integral do projeto.
Segundo o órgão, a proposta é inconstitucional e contrária ao interesse público, uma vez que a atividade, que tem como meta perseguir e dominar o animal, é considerada prática cruel e uma forma de maus-tratos contra os animais.
Para a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), o parecer técnico elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), apresentado em audiência pública realizada na Câmara Legislativa, em maio deste ano, justifica a posição. De acordo com o documento, não é possível reconhecer a atividade como modalidade esportiva nem regulamentá-la sob a justificativa de que será garantida a proteção da saúde e integridade física dos animais, pois é notória a ocorrência de maus-tratos nos animais envolvidos com a vaquejada.
O MPDFT também aponta para o fato de que a Lei Distrital nº 1.492/1997 proíbe a realização de eventos de qualquer natureza que impliquem atos de violência e crueldade contra os animais, em consonância com o artigo 225 da Constituição Federal. Na recomendação, a Promotoria listou vários entendimentos jurídicos que repudiam práticas que envolvem competições com práticas cruéis contra animais.
Segundo o órgão, a proposta é inconstitucional e contrária ao interesse público, uma vez que a atividade, que tem como meta perseguir e dominar o animal, é considerada prática cruel e uma forma de maus-tratos contra os animais.
Para a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), o parecer técnico elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), apresentado em audiência pública realizada na Câmara Legislativa, em maio deste ano, justifica a posição. De acordo com o documento, não é possível reconhecer a atividade como modalidade esportiva nem regulamentá-la sob a justificativa de que será garantida a proteção da saúde e integridade física dos animais, pois é notória a ocorrência de maus-tratos nos animais envolvidos com a vaquejada.
O MPDFT também aponta para o fato de que a Lei Distrital nº 1.492/1997 proíbe a realização de eventos de qualquer natureza que impliquem atos de violência e crueldade contra os animais, em consonância com o artigo 225 da Constituição Federal. Na recomendação, a Promotoria listou vários entendimentos jurídicos que repudiam práticas que envolvem competições com práticas cruéis contra animais.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília, com MPDFT
Jornal de Brasilia
Fernando
Para
os que querem aprovar essa crueldade a título de esporte, sugiro que
façam o seguinte: retirem os cavalos, vacas, bois e bezerros e coloquem
os "atletas" uns montados nos outros, puxando o cabelo dos que correm
pela arena. Vai ser legal !
8 Gostei1 Não gostei
Jsilva
Impor sofrimento a outro ser não é diversão. Já deveria ter vetado.
7 Gostei1 Não gostei
Nenhum comentário:
Postar um comentário