Atacando o Estado como gafanhotos, os petistas foram pródigos na criação de cargos para militantes. Só para comparar:
FHC criou 767 cargos, enquanto o demagogo Lula criou 3.496. Dilma, em
seu primeiro mandato, abriu mais 456 boquinhas para sua turma, e agora
apresenta como façanha a extinção de mil cargos. O governo federal tem
comissionados saindo pela janela: 23 mil! É Dilma tentando enganar os
cidadãos uma vez mais:
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 24, em
entrevista no Palácio do Planalto, que a reforma ministerial vai
extinguir cerca de 1 mil dos 22,5 mil cargos comissionados no governo. O
governo anunciou na manhã dessa segunda que cortaria 10 ministérios.
Sobre
a reforma dos ministérios, a presidente disse que "até setembro
anunciaremos os ministérios que serão cortados". "Achamos, à primeira
vista, que conseguiremos reduzir dez ministérios. Queremos também
reduzir secretarias em ministérios que não serão extintos", disse.
Após o anúncio feito mais cedo pelo ministro do Planejamento, Nelson
Barbosa, a presidente disse que "vamos passar todos os ministérios a
limpo". A reforma administrativa, segundo ela, "tem um caráter muito
mais estruturante".
Após
se reunir com a presidente ao longo do fim de semana para fechar os
pontos apresentados, Barbosa disse nessa segunda que serão perseguidas
cinco diretrizes. A primeira delas propõe a redução de dez ministérios.
Ainda não há definição de quais seriam as pastas extintas e quando isso
seria concretizado.
O segundo ponto diz respeito à racionalização da máquina pública, com
redução do número de secretarias e combinação de divisões dentro dos
órgãos federais. Outra medida pretende reduzir, sem meta específica, o
número de cargos comissionados no governo. Barbosa ressaltou que
atualmente a maior parte dos cargos desse tipo já são ocupados por
servidores públicos.
Foi anunciado ainda uma ampliação do programa de redução de custeio,
que deve racionalizar gastos com serviços de limpeza, manutenção e
transporte. Entre as ideias apresentadas pelo ministro do Planejamento
está a adoção de contratos unificados de prestação de serviços para
todos os ministérios, extinguindo algumas contratações individualizadas.
Por fim, foi proposto um aperfeiçoamento da gestão do patrimônio da
União, o que na prática significa que imóveis do Estado serão colocados à
venda. Terrenos de posse da União também são alvo da medida. "Tem
vários terrenos da União, o mais famoso é o terreno de Marinha. Vamos
promover um programa de regularização do pagamento desses de direitos e
oferta para que possam adquirir esses domínios", disse Barbosa.
O governo estabeleceu um prazo até 30 de setembro para que as
propostas sejam agrupadas e estudadas. Segundo o ministro, as
iniciativas exigem procedimentos distintos, como a apresentação de
projetos de lei, decretos e portarias.
Lula. Sobre
as relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente
afirmou: "Minhas relações com Lula são as mais próximas. Quem tentar me
afastar dele não conseguirá".
Em
outro comentário sobre Lula, Dilma reprovou o episódio em que uma bomba
foi jogada contra a sede do instituto do ex-presidente e censurou o uso
de um boneco inflável de Lula nas manifestações contra seu governo,
ocorridas no dia 16 de agosto: "Botar bomba no Instituto Lula, fazer
aquele boneco (Lula vestido de presidiário) é um desserviço pasta o
País".
No encontro com jornalistas, do qual participou o Estado, Dilma também negou qualquer possibilidade da saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy: "Isso é mentira, afirmou.
Mentira. Dilma
negou ainda qualquer possibilidade de afastamento do ministro da
Fazenda, Joaquim Levy. Questionada se havia fundamento nos rumores que
movimentaram o mercado financeiro nessa segunda, Dilma foi categórica:
"Isso é mentira".
A presidente frisou que a reforma ministerial que está promovendo tem
caráter estruturante e confirmou que "à primeira vista" pretende
reduzir dez ministérios. "Vamos passar todos os ministérios a limpo",
afirmou Dilma, adiantando que haverá também redução de secretarias em
ministérios que não serão extintos.
"Até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados",
declarou a presidente, que aproveitou a conversa para reafirmar seu
apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Minhas relações com
Lula são as mais próximas. Quem tentar me afastar dele não conseguirá",
disse, classificando como um "desserviço" os ataques ao ex-presidente.
"Botar bomba no Instituto Lula; fazer aquele boneco (Lula vestido de
presidiário na manifestação do dia 16) é um desserviço para o País."
Previdência. A
presidente afirmou também que haverá mudança na tributação, na
Previdência Social e no orçamento da União. "Vamos ter que fazer
reformas. Reforma do PIS/Cofins, do ICMS e enfrentar a questão dos
gastos obrigatórios do governo. Gastos com a Previdência Social".
No encontro com jornalistas, do qual participou o 'Estado', Dilma
previu um cenário pouco favorável nos próximos períodos: "Nós estamos
numa travessia. O padrão de crescimento que teve no mundo até aqui não
vai durar. Nem para China, nem para os Estados Unidos, nem para
ninguém".
A presidente afirmou, ainda, que o governo trabalha para evitar uma
nova recessão em 2016: "Vamos nos esforçar para que não ocorra
crescimento negativo em 2016. Mas não sabemos como o mercado vai se
comportar no ano que vem", disse. "Uma previsão é a melhor estimativa
possível. Nós faremos nossa previsão, mas com condições de contorno bem
claros".
Mas admitiu a preocupação com o cenário da economia, especialmente a
elevação do desemprego e o aumento generalizado de preços na economia:
"Queda de emprego e aumento da inflação preocupam".
Dilma criticou o pessimismo de "pessoas" e as apostas no "quanto
pior, melhor": "Acho um pouco perigoso as pessoas serem muito
pessimistas com o Brasil. Não dá para plantar o quanto pior, melhor. Não
é correto com o País. Nós não temos bolha. Todas as nossas instituições
financeiras são estáveis. Não temos uma estrutura especulativa no
Brasil", defendeu.
Cenário Externo. A
presidente Dilma Rousseff admitiu que o governo não esperava que o
cenário econômico internacional piorasse tanto. "Até voltar da reunião
dos BRICS, achei que era algo superável", afirmou. "Nós levamos muitos
sustos", acrescentou, avaliando a mudança no cenário externo,
especialmente na queda do preço do barril de petróleo e no valor das
commodities. "O governo tem sido prudente e tomado as medidas
necessárias e isso significa equilíbrio nas contas públicas", disse.
Superávit. Dilma
informou, ainda, que o governo trabalha com uma recuperação das
exportações brasileiras e com a melhora no comércio exterior neste ano.
"O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, me disse que está
calculando o superávit comercial em US$ 12 bilhões para esse ano",
disse. (Estadão).
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