Manifestantes hostilizam Haddad e Suplicy em livraria de São Paulo
Frases como “Comunistas, vão estudar” e “Aqui é terra dos coxinha” foram entoadas
Com palavras de ordem contra comunistas e bolivarianos, os
manifestantes também bradavam contra o secretário municipal de Direitos
Humanos, Eduardo Suplicy. Frases como “Comunistas, vão estudar” e “Aqui
é terra dos coxinha” foram entoadas.
Link curto: http://brasileiros.com.br/TpGdR
Leiam aqui, vou escrever pela enésima vez: já disse que não tenho simpatia por esse tipo de manifestação. Devem-se evitar situações que possam degenerar em eventual confronto.
Suplicy vai à Avenida Paulista e não consegue cantar nem Bob Dylan nem Mano Brown. O povo não deixou!
Manifestantes resolveram levar a sério o atual secretário de Haddad... E ele certamente preferia o tempo em que era tratado como um inimputável político
Já
foi o tempo em que Eduardo Suplicy divertia seus confrades no Senado com
pantomimas como cantorias e, digamos, versos do Mano Brown. Aquele país
entorpecido está morto.
Um outro
veio à luz com a revelação dos crimes do petrolão e com o estelionato
eleitoral praticado por Dilma Rousseff, de forma, de fato, nunca antes
vista. Vejam este vídeo.
Dia
desses, afirmei que Lula fazia um discurso covarde ao posar de valentão
para militantes petistas no Piauí. Sugeri que fizesse o seu discurso na
Avenida Paulista. É claro que ele não fará!
Neste
sábado, Eduardo Suplicy, que ficou 24 anos no Senado pelo PT, hoje
secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, decidiu
passear na Paulista. Foi à Livraria Cultura, um dos endereços mais
frequentados da Avenida.
E foi
hostilizado. Manifestantes, brandindo o Pixuleco, gritavam “vergonha,
vergonha!” No Piauí, Lula comparou os que repudiam a roubalheira havida
nas gestões petistas a nazistas perseguindo judeus.
A cada vez que diz
coisas indecorosas como essa, a situação só piora.
Sob
palavras de ordem como “Suplicy, vergonha nacional” e “Chora petista,
bolivariano, a roubalheira está acabando”, o secretário de Fernando
Haddad teve de sair do local. Ele ainda tentou responder, mas não foi
bem-sucedido.
Leiam aqui, vou escrever pela enésima vez: já disse que não tenho simpatia por esse tipo de manifestação. Devem-se evitar situações que possam degenerar em eventual confronto.
Mas é
evidente que o petismo está esticando a corda, como se buscasse a
radicalização da divergência até o embate físico. A cada vez que a
senhora Dilma Rousseff, o senhor ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, e, claro!, Lula afirmam que uma resposta constitucional e
legal, como é o impeachment, é coisa de golpistas, o que se faz é romper
a chance da convivência pacífica entre os diferentes.
Eles sabem
que isso é uma mentira grosseira. Em vez de essa gente pedir desculpas
ao país pelo engodo e pelo estelionato, o que se vê é ainda mais
arrogância. E isso, evidentemente, é coisa de quem não quer o diálogo.
Deixo aqui, mais uma vez, uma recomendação: esse não é o melhor caminho. Desde que o sr. Suplicy esteja numa livraria, ou em qualquer outro lugar, como simples frequentador, acho que tem de ser deixado em paz.
Deixo aqui, mais uma vez, uma recomendação: esse não é o melhor caminho. Desde que o sr. Suplicy esteja numa livraria, ou em qualquer outro lugar, como simples frequentador, acho que tem de ser deixado em paz.
Deve ser contraditado no caso de articular um discurso político — e,
ainda assim, em termos mais suaves.
E que a ficha dos petistas caia: desta vez, o embuste não sairá barato.
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