Áreas públicas de 12 regiões administrativas de Brasília receberão no sábado (21), a partir das 8 horas, o Mutirão de Plantio da Virada do Cerrado, iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente. Três mil mudas de árvores típicas do bioma, como aroeira, ipê, jatobá e sibipiruna, serão plantadas em Brazlândia, em Ceilândia, no Gama, no Guará, no Itapoã, nos Lagos Norte e Sul, em Planaltina, no Plano Piloto, em Samambaia, em Santa Maria e no Sudoeste/Octogonal. Os locais onde haverá o plantio podem ser consultados no site da Virada do Cerrado — Cidadania e Sustentabilidade, programa continuado de educação ambiental e mobilização social iniciado em setembro.
As plantas foram doadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e produzidas no viveiro do Complexo Penitenciário da Papuda por meio de convênio assinado em 2012 entre a empresa pública e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Para semear mudas do Cerrado, com o objetivo de recuperar áreas degradadas em Brasília, o canteiro recebe investimento de R$ 1.519.104 para quatro anos. O valor é repassado mediante prestação de contas e comprovação das obrigações firmadas.
Segundo a coordenadora de Mobilização Socioambiental, da Subsecretaria de Educação e Mobilização Socioambiental, da pasta do Meio Ambiente, Cláudia Sachetto, a ação conta com apoio das administrações regionais e da população local. “Essa época é melhor para plantar porque estamos no período de chuva e isso contribui para que as mudas cresçam fortes e se sustentem no período da seca”, explica. Para quem quiser participar do plantio no sábado, Cláudia recomenda usar protetor solar, levar garrafa de água e ferramentas — cavadeiras e enxadas, por exemplo.
Ocupe o Lago
No domingo (22), o movimento Ocupe o Lago também promoverá plantio de mudas na QL 13 (conhecida como a Quebra da Treze), a partir das 8 horas. As plantas serão doadas pela administração regional que tem um canteiro com mais de 20 mil espécies, entre elas, cagaita, ipê, jatobá e pequi. Segundo o administrador da região, Leandro Casarin, o viveiro é mantido pelo próprio órgão, com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), de moradores e de comerciantes.
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