Sem qualquer operação
da Polícia Federal para subsidiá-la, a CPI que investiga os fundos de
pensão aposta na delação premiada do empresário Gerson Almada, dono da
Engevix Engenharia, e do ex-presidente da Sete Brasil João Carlos
Ferraz, no âmbito da Lava Jato. A CPI suspeita de repasse à Engevix de
R$ 350 milhões do Funcef, fundo dos funcionários da Caixa presidido pelo
petista Carlos Caser.
Para o presidente da
CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), há indícios de tráfico de
influência e irrigação de campanhas petistas.
Almada contou à
Polícia Federal que acertou o pagamento de US$ 120 milhões para o
lobista Milton Pascowitch em obras de estaleiros.
Em audiência da CPI, Milton Pascowitch admitiu que esteve e até almoçou com Carlos Caser, o presidente da Funcef.
Efraim suspeita ainda de negócios na área de energia. “O ex-presidente Lula defendia negócios suspeitos na área”, afirma.
A multiplicação de
partidos políticos criou um problema: não há espaço para todas as 29
siglas com representação na Câmara dos Deputados. Com direito a
acomodação, além de água, luz e telefone pagos. O recém-criado Rede teve
de ir para o Anexo IV da Câmara, bem distante dos demais, por não haver
espaço no prédio principal. Por isso, sobrou para o Comitê de Imprensa,
que perderá metade de toda a sua área.
O Comitê de Imprensa cederá espaço ao gabinete do presidente da Câmara, que terá vidro blindado para proteger Eduardo Cunha.
Se os partidos
usassem um pouco do milionário fundo partidário para pagar aluguel por
suas salas, a Câmara faria uma bruta economia.
A distribuição de
salas para os partidos, na Câmara, observa o critério da
proporcionalidade. PT, PMDB e PSDB ocupam corredores inteiros.
A Dilma pode passar
de ano, mas raspando. Aluna relapsa, terá recuperações e segundas
épocas. Foi reprovada em economia, ciências políticas, relações
públicas, ética, moral e cívica, higiene e saúde e oratória. A continuar
assim, em 2016 será expulsa do colégio.
Ex-presidente do
Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP) defende o relator do processo
contra Eduardo Cunha, Fausto Pinato (PRB-SP): “Tomar uísque é uma coisa,
ter relação política é outra”, analisa.
O deputado Jarbas
Vasconcelos (PMDB-PE) avalia que Eduardo Cunha inviabiliza o impeachment
de Dilma: “Primeiro, ele joga com oposição e governo. Segundo, ele tira
a legitimidade do processo”.
A relação entre PTB e
PMDB já foi melhor. O clima azedou porque o ministro Armando Monteiro
(Desenvolvimento), enrola, enrola, e não entrega aos peemedebistas o
prometido comando do Inmetro.
É a segunda vez que o
sócio da ASM, Antônio Luis de Mello, não aparece para depor na CPI dos
Fundos de Pensão. Na primeira vez, alegou “crise hipertensiva”. Agora,
acidente a caminho do aeroporto.
O embaixador
Sebastião Rego Barros caiu ontem do 11º andar do prédio onde morava, ao
lado do hotel Copacabana Palace, no Rio. Sentiu uma tontura ao pegar um
livro na estante e se desequilibrou.
O Itamaraty perdeu,
em 2015, três diplomatas estimados e admirados por toda Casa de Rio
Branco: os embaixadores Bernardo Pericás, Clodoaldo Hugueney e, agora,
Sebastião “Bambino” Rego Barros.
O ruralista Valdir
Collato (PMDB-SC) mostra falta de sensibilidade e de conhecimento da
língua portuguesa: “Do geito (sic) que a coisa anda, teremos que soltar
os animais nas ruas e colocar pessoas em jaulas”.
...pulando de
funcionário de zoológico a dono de patrimônio milionário, o filho de
Lula bem que merece o cargo de ministro da Fazenda.
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