Além de monumentos à própria empáfia e vaidade, os institutos
criados por ex-presidentes da República constituem-se em arapucas
destinadas ao seu enriquecimento. Prestam-se a amealhar dinheiro para o
personagem empenhado em permanecer na mídia como se estivesse no
poder.
Tome-se o nebuloso Instituto Fernando Henrique Cardoso, funcionando em São Paulo em luxuosas acomodações comerciais, apresentadas como colaboração à história e à memória nacional. Acobertado pelo sigilo bancário, ignora-se o total verdadeiro dos gastos e despesas dessa entidade, assim como seus lucros. Uma ponta do tapete levantou-se recentemente pela denúncia de que, entre 2011 e 2012, apenas uma empreiteira doou 975 mil reais à entidade que leva o nome do sociólogo.
E as outras? Teria sido em pagamento por palestras relativas ao seu passado governo? Ou por consultorias a respeito dos rumos da social-democracia? Quem sabe por opiniões sobre como gerir a economia nacional?
Sempre existirá a hipótese de remuneração por intermediação junto a obras contratadas por governos estrangeiros amigos, mas essa é característica muito maior do Instituto Lula, acasalado com a empresa responsável por agenciar palestras do primeiro companheiro.
Porque a empresa que leva o nome do antecessor e mentor da Dilma dá a impressão de funcionar na caverna do Ali Babá.
De 2010 a 2014, conforme levantamento feito nas proximidades da Operação Lava Jato, entraram em seus cofres 27 milhões de reais. Pagamento por palestras internacionais sugerindo as excelências de se investir no Brasil? Ou retribuição a favores concedidos por governantes africanos e latino-americanos que contrataram obras a cargo de empreiteiras brasileiras, com financiamento do BNDES, certamente por influência do ex-presidente?
Em português claro, essas operações de tráfico de influência e de enriquecimento ilícito denominam-se corrupção e suborno, que em boa hora a Polícia Federal e o Ministério Público investigam. Por isso encontram-se na cadeia alguns barões das empreiteiras e acólitos do serviço público, com ramificações no Congresso e nos partidos políticos.
Não se tem notícia de que, de Getúlio Vargas aos generais-presidentes e até a Itamar Franco, existiram institutos destinados gerar rendas para ex-presidentes.
Não devem ser levados em conta pequenos museus que guardam a correspondência e as imagens dos antigos titulares, aliás, sempre inaugurados depois da morte de cada um deles. Não germinou a experiência tentada por José Sarney, ao adquirir o Convento das Mercês, em São Luís, como seu futuro mausoléu. Deu prejuízo, teve de ser vendido.
Foi com Fernando Henrique e Lula que surgiram essas empresas comerciais lideradas por eles, não apenas para inflar-lhes o ego, mas para ampliar suas contas bancárias. Tomara que Madame não esteja pensando nisso...
Tome-se o nebuloso Instituto Fernando Henrique Cardoso, funcionando em São Paulo em luxuosas acomodações comerciais, apresentadas como colaboração à história e à memória nacional. Acobertado pelo sigilo bancário, ignora-se o total verdadeiro dos gastos e despesas dessa entidade, assim como seus lucros. Uma ponta do tapete levantou-se recentemente pela denúncia de que, entre 2011 e 2012, apenas uma empreiteira doou 975 mil reais à entidade que leva o nome do sociólogo.
E as outras? Teria sido em pagamento por palestras relativas ao seu passado governo? Ou por consultorias a respeito dos rumos da social-democracia? Quem sabe por opiniões sobre como gerir a economia nacional?
Sempre existirá a hipótese de remuneração por intermediação junto a obras contratadas por governos estrangeiros amigos, mas essa é característica muito maior do Instituto Lula, acasalado com a empresa responsável por agenciar palestras do primeiro companheiro.
Porque a empresa que leva o nome do antecessor e mentor da Dilma dá a impressão de funcionar na caverna do Ali Babá.
De 2010 a 2014, conforme levantamento feito nas proximidades da Operação Lava Jato, entraram em seus cofres 27 milhões de reais. Pagamento por palestras internacionais sugerindo as excelências de se investir no Brasil? Ou retribuição a favores concedidos por governantes africanos e latino-americanos que contrataram obras a cargo de empreiteiras brasileiras, com financiamento do BNDES, certamente por influência do ex-presidente?
Em português claro, essas operações de tráfico de influência e de enriquecimento ilícito denominam-se corrupção e suborno, que em boa hora a Polícia Federal e o Ministério Público investigam. Por isso encontram-se na cadeia alguns barões das empreiteiras e acólitos do serviço público, com ramificações no Congresso e nos partidos políticos.
Não se tem notícia de que, de Getúlio Vargas aos generais-presidentes e até a Itamar Franco, existiram institutos destinados gerar rendas para ex-presidentes.
Não devem ser levados em conta pequenos museus que guardam a correspondência e as imagens dos antigos titulares, aliás, sempre inaugurados depois da morte de cada um deles. Não germinou a experiência tentada por José Sarney, ao adquirir o Convento das Mercês, em São Luís, como seu futuro mausoléu. Deu prejuízo, teve de ser vendido.
Foi com Fernando Henrique e Lula que surgiram essas empresas comerciais lideradas por eles, não apenas para inflar-lhes o ego, mas para ampliar suas contas bancárias. Tomara que Madame não esteja pensando nisso...
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