Além das sugestões, o grupo decidiu formar um fórum e a próxima reunião está marcada para a primeira semana de fevereiro de 2016
Francisco Dutra
francisco.dutra@jornaldebrasilia.com.br
Governadores apresentaram na tarde de ontem ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, seis propostas para frear a crise econômica nacional. A lista inclui a revisão da dívidas dos estados com a União. Os pontos foram definidos em encontro articulado pelo governador Rodrigo Rollemberg, na residência oficial de Águas Claras.
Além das sugestões, o grupo decidiu formar um fórum e a próxima reunião está marcada para a primeira semana de fevereiro de 2016. Participaram do encontro o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do Piauí, Wellington Dias, do Tocantins, Marcelo Miranda, de Goiás, Marconi Perillo, de Minas Gerais, Fernando Pimentel, da Bahia, Rui Costa, de Pernambuco, Paulo Câmara, Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.
“O objetivo é que esse fórum de governadores se reúna de forma regular, todo mês, construindo uma agenda positiva para o Brasil. Uma agenda de curto, médio e longo prazo, inclusive contribuindo para as reformas estruturais fundamentais para a retomada do desenvolvimento”, declarou Rollemberg.
Sem CPMF
O governador comentou que a discussão sobre a volta da CPMF não entrou na pauta dos governadores neste primeiro momento, pois o grupo priorizou, neste passo inicial, só os temas de consenso. Na avaliação de Rollemberg, Nelson Barbosa recebeu bem as propostas. O ministro teria afiançado que o Planalto pretende rever os indexadores da dívida no Congresso no começo de 2016.
“Os temas importantes são a retomada as operações de crédito; alongamento do prazo de pagamento dos precatórios e; a possibilidade, a delegação para que os estados e municípios possam receber dos planos de saúde os atendimento feitos a conveniados na rede pública de saúde”, citou Rollemberg. Hoje a cobrança dos planos está apenas nas mãos da União.
A lista também inclui a criação de fundo garantidor federal para parcerias público-privadas e o uso dos recursos de compensação previdenciária a que os estados têm direito para abater a dívida com o Governo Federal.
Ministro aceita levar cobranças para Dilma
Para enfrentar o processo de impeachment e conquistar apoio para a volta da CPMF, a presidente Dilma Rousseff vem alargando as pontes com os governadores. E a recepção positiva do ministro da Fazenda foi um gesto explícito, neste sentido. Por outro lado, o ato também cacifou Rollemberg no xadrez político nacional por reunir tantos líderes em pleno fim de ano.
Barbosa prometeu levar os pleitos dos governadores para a presidente, mas evitou falar diretamente com a imprensa. “É tão patriótico ser governo quanto ser oposição. Mas nós devemos nos distinguir na oposição. Aquilo que for de interesse do País, for senso comum, for necessário, não podemos perder tempo. A situação é muito grave para se perder este ano ou mais três anos”, explicou Geraldo Alckmin.
A promessa de revisão dos indexadores da dívida soou bem aos ouvidos de Pezão. “Nós vemos uma proatividade muito grande do ministro em questões que a gente já vinha colocando. Ele apresentou prazos”, afirmou o governador do Rio. Ao final da reunião, os governadores avaliaram positivamente a iniciativa de Rollemberg, que teve ajuda do governador do Piauí.
francisco.dutra@jornaldebrasilia.com.br
Governadores apresentaram na tarde de ontem ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, seis propostas para frear a crise econômica nacional. A lista inclui a revisão da dívidas dos estados com a União. Os pontos foram definidos em encontro articulado pelo governador Rodrigo Rollemberg, na residência oficial de Águas Claras.
Além das sugestões, o grupo decidiu formar um fórum e a próxima reunião está marcada para a primeira semana de fevereiro de 2016. Participaram do encontro o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do Piauí, Wellington Dias, do Tocantins, Marcelo Miranda, de Goiás, Marconi Perillo, de Minas Gerais, Fernando Pimentel, da Bahia, Rui Costa, de Pernambuco, Paulo Câmara, Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.
“O objetivo é que esse fórum de governadores se reúna de forma regular, todo mês, construindo uma agenda positiva para o Brasil. Uma agenda de curto, médio e longo prazo, inclusive contribuindo para as reformas estruturais fundamentais para a retomada do desenvolvimento”, declarou Rollemberg.
Sem CPMF
O governador comentou que a discussão sobre a volta da CPMF não entrou na pauta dos governadores neste primeiro momento, pois o grupo priorizou, neste passo inicial, só os temas de consenso. Na avaliação de Rollemberg, Nelson Barbosa recebeu bem as propostas. O ministro teria afiançado que o Planalto pretende rever os indexadores da dívida no Congresso no começo de 2016.
“Os temas importantes são a retomada as operações de crédito; alongamento do prazo de pagamento dos precatórios e; a possibilidade, a delegação para que os estados e municípios possam receber dos planos de saúde os atendimento feitos a conveniados na rede pública de saúde”, citou Rollemberg. Hoje a cobrança dos planos está apenas nas mãos da União.
A lista também inclui a criação de fundo garantidor federal para parcerias público-privadas e o uso dos recursos de compensação previdenciária a que os estados têm direito para abater a dívida com o Governo Federal.
Ministro aceita levar cobranças para Dilma
Para enfrentar o processo de impeachment e conquistar apoio para a volta da CPMF, a presidente Dilma Rousseff vem alargando as pontes com os governadores. E a recepção positiva do ministro da Fazenda foi um gesto explícito, neste sentido. Por outro lado, o ato também cacifou Rollemberg no xadrez político nacional por reunir tantos líderes em pleno fim de ano.
Barbosa prometeu levar os pleitos dos governadores para a presidente, mas evitou falar diretamente com a imprensa. “É tão patriótico ser governo quanto ser oposição. Mas nós devemos nos distinguir na oposição. Aquilo que for de interesse do País, for senso comum, for necessário, não podemos perder tempo. A situação é muito grave para se perder este ano ou mais três anos”, explicou Geraldo Alckmin.
A promessa de revisão dos indexadores da dívida soou bem aos ouvidos de Pezão. “Nós vemos uma proatividade muito grande do ministro em questões que a gente já vinha colocando. Ele apresentou prazos”, afirmou o governador do Rio. Ao final da reunião, os governadores avaliaram positivamente a iniciativa de Rollemberg, que teve ajuda do governador do Piauí.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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