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Por Aileda de Mattos Oliveira
Se o complexo de inferioridade acaba destruindo a
autoestima de uma pessoa, o inverso, a superestima, principalmente quando
alimenta uma alma primária como a do Lula, torna-se, nessa alma, que se põe nas
alturas do Olimpo, fator de prepotência, de desrespeito, de eliminação da
decência dos costumes, sendo mais perversas suas consequências num país ainda
trôpego em atitudes de civilidade.
Sabemos que o desprezível agente da derrocada do Brasil, da destruição de sua juventude, da desmoralização dos símbolos nacionais, da depravação moral dos políticos já tendentes à prevaricação, ignora quem sejam essas personagens, pois nunca leu um livro na sua miserável vida de trapaças.
O seu Capitólio é o tríplex de Guarujá, na cobertura de um
prédio, de frente para o mar, onde poderia apreciar o seu Netuno filho
navegando num iate não comprado, sem dono, típico presente dos deuses.
“Quem sai aos seus não degenera”, diz o ditado popular e,
pelo que lemos nas notícias, até mesmo de jornais comprometidos com o Olimpo da
corrupção, é que a família já nasceu dentro dos padrões petistas de ser.
Degenerados seriam seus rebentos se nascessem com a visão da honestidade.
O juiz Sérgio Moro, mesmo conhecedor profundo do processo
da máfia italiana, vai se deparar com um produto genuinamente brasileiro de
sem-vergonhice e cinismo. Pode ter certeza o honestíssimo magistrado que o Zeus
Capitolino irá lhe afirmar, em estado etílico, que nunca foi presidente da
República, transformando-se, rapidamente, no Münchhausen pindorâmico.
A mentira compulsiva que ataca todos os membros da
organização criminosa, que tem um bufão como seu chefe maior, é uma doença de
caráter, portanto, sem possibilidade de cura, nociva ao país onde, infelizmente
nasceram, e que se deixa governar por eles.
Sentindo-se como Zeus, mas se utilizando dos meios de
Münchhausen que se tornaram medíocres diante da desfaçatez de criatura em
continuado estado de delírio, o mafioso terá que enfrentar, um dia, um homem
simples, ético, que saberá lhe fazer soltar a língua e dizer a verdade sobre a
sua improbidade com o dinheiro público e com o acervo da Nação, transferido
para propriedade particular.
Fale Lula, para que a o lado verdadeiramente brasileiro da sociedade se veja livre, definitivamente, de sua repugnante presença.
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa).
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