Com o apoio de institutos de pesquisa, órgãos municipais, estaduais, federais e populações ribeirinhas, o Ibama autoriza e monitora o manejo do pirarucu no Amazonas, iniciativa fundamental para manter o equilíbrio ecológico, assegurar a recuperação do estoque da espécie e promover o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas. Só na Reserva Mamirauá é verificado um aumento médio anual de 25% na população do peixe. A renda resultante da pesca também cresce, em média, 29% ao ano.
Nos anos 60, a Igreja Católica, já preocupada com a pesca indiscriminada, iniciou um trabalho de base com as comunidades ribeirinhas, mostrando a importância da conservação da espécie. Atualmente o pirarucu está na lista da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) e, desde 1996, sua captura está proibida no Amazonas.
A pesca só é autorizada por meio de manejo em Unidades de Conservação (UC), áreas de Acordo de Pesca e Terras Indígenas (TI). Como resultado, a produção de pirarucu passou de 75 toneladas em 2001 para 1.300 toneladas em 2013.
Criado em 2010, o Prêmio Hugo Werneck está em sua sexta edição. Sob o tema “Pelas águas do Planeta – da Caixa D'Àgua do Brasil à Terra das Cataratas”, foram selecionados 78 projetos de 13 estados brasileiros.
A solenidade de premiação foi realizada em 23 de março, em Belo Horizonte. O Ibama foi representado pelo superintendente em MG, Marcelo Belisário. A estatueta recebida pelo Instituto será entregue aos servidores do Núcleo de Fauna da Superintendência no Amazonas, responsáveis pelo projeto.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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