As partes mais cortadas são o rabo, as orelhas, as cordas vocais, as unhas e os dentes.
Tradução de Marcelo Joazeiro
Fonte: La Capital de Mar del Plata
Tradução de Marcelo Joazeiro
Diante das dores e sofrimentos dos animais em práticas
estéticas ou arbitrárias, sem uso de curativos e na ausência de normas
para sua proteção, a presidente da fundação Acción Marplatense, Claudia
Rodríguez, apresentou um projeto de lei para proibir a realização de
cirurgias de amputação de rabo, corte de orelhas, cordas vocais e
extirpação de unhas e dentes. “A aparência ao gosto do tutor não
justifica o sofrimento ao qual é submetido o animal”, afirmou Rodríguez.
“Em Buenos Aires, diferentemente de outras cidades do
mundo, não há leis e normas suficientes para a proteção dos direitos dos
animais em relação às práticas não curativas, estéticas ou arbitrárias
que causam mutilação ou dor”, assinalou Rodríguez, acrescentando que “o
rabo, as orelhas, as cordas vocais, as unhas e os dentes são as áreas
mais frequentes nas quais se realizam este tipo de cirurgias”.
“Esta situação motivou a solicitação pelo partido General
Pueyrredon que se proíba a realização desse tipo de práticas,
excetuando-se os casos que tenham razões de saúde, assim como a
proibição da comercialização de animais que tenham sofrido intervenções
em seu corpo”, detalhou a vereadora.
Em relação à legislação vigente, Rodríguez explicou que “em
1954 foi sancionada a lei nacional número 14.346 de Proteção Animal, e
mesmo que fosse a lei adequada à época, tornou-se atualmente alienada
dos critérios vigentes sobre cuidados, proteção e direitos dos animais,
brindando escassa atenção, por exemplo, às amputações por razões
estéticas, de higiene ou de simples comodidade para seu tutor, a casos
de zoofilia, sacrifícios ou maus-tratos em rituais”.
Por este motivo, a vereadora também pediu que o Conselho
Deliberativo solicite à Câmara dos Deputados uma atenção urgente ao
projeto de lei sobre proteção animal.
A vereadora e presidente da fundação Acción Marplatense
lembrou que “os animais se encontram protegidos pela Declaração
Universal dos Direitos dos Animais, norma aprovada pela Unesco e pela
ONU, e em nível mundial há uma tendência à proibição de todas as
intervenções cirúrgicas que modifiquem de forma permanente a aparência
dos animais e que não tenham a ver com estritas razões de saúde”.
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