A estudante do ensino médio em Curitiba, Sayuri Miyamoto Magnabosco, de 17 anos, observou que diversas embalagens eram de isopor, material que leva de 100 a 300 anos para se decompor, ou seja, nada bom para o ambiente.
Foi quando ela teve uma grande sacada: por que não produzir bandejas a partir do bagaço da cana-de-açúcar?
Junto com sua mãe e professores, ela desenvolveu uma bandeja biodegradável que já acumula muitos prêmios e até um pedido de patente.
São medalhaspelas feiras de ciências da Usina de Itaipu, da Universidade de São Paulo (USP), a maior do país, e da chamada Olimpíada dos Gênios, realizada em Nova York.
Com orientação do professor Cornélio Schwambach, Sayuri arranjou cana com um vendedor de caldo, a bateu em um liquidificador, misturou com cola branca caseira (farinha de trigo e água fervidos) e deixou a fórmula secar ao Sol.
Mas ainda faltava algo, uma “solução básica” para misturar ao bagaço para impedir a fermentação. “Pesquisei nos produtos de limpeza, vi o que era utilizado, e encontrei uma substância que não teria nenhum efeito tóxico sobre o bagaço”, explica ao jornal Gazeta do Povo.
Essa é uma etapa fundamental pois a bandeja não podia estragar antes do alimentom ela tinha que durar tanto quanto ele no mínimo.
Com ajuda da mãe farmacêutica achou o produto ideal.
Sayuri é da segunda geração de orientados do programa de Iniciação Científica (IC) para o ensino médio do Colégio Bom Jesus.
“O que nós fazemos é formatá-los para o trabalho científico, colocar objeto de pesquisa, justificativa, essas coisas”, conta o professor Schwambach, coordenador da IC na unidade Centro, do colégio.
Fonte: eco4planet
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