Luiz Mourão shared Carlos Bocuhy's post.
Cinco ilhas recife desapareceram das Ilhas Salomão do Pacífico e mais seis foram severamente danificadas devido ao aumento dos níveis do mar e erosão costeira, de acordo com uma nova pesquisa.
Ao
estudar a relação entre o aumento do nível do mar e exposição às ondas,
uma equipe de pesquisadores australianos descobriu que a subida das
águas estão tomando parte significativa das ilhas.
Concentrando-se em duas áreas com a maior densidade de ilhas de recife expostos às merés, dois pesquisadores, Isabel e Roviana, examinaram 33 ilhas usando imagens aéreas e de satélite entre 1947-2014.
Os resultados confirmam relatos vindos de cientistas e moradores sobre mudanças da linha costeira das ilhas ao longo da última década. "As linhas de máré altas destruiram aldeias que existiram pelo menos desde 1935, levando a deslocalizações da comunidade", diz o estudo.
O estudo também adverte que Taro, a capital da província de Choiseul, deverá tornar-se a primeira capital da província no mundo a mudar seus moradores e serviços devido à ameaça da subida do nível do mar.
"Isso proporciona um pouco de uma visão sobre o futuro", afirma o pesquisador sênior da Universidade de Queensland e principal autor, Simon Albert, em entrevista à AFP.
"Há estas tendências globais que estão acontecendo, mas as respostas locais pode ser muito, muito localizada." Dez casas de uma das ilhas muito corroídas foram arrastados para o mar entre 2011 e 2014.
As cinco ilhas que desapareceram foram todas de vegetação, ilhas de recife, com áreas de até cinco hectares (12 acres), que não foram habitadas, mas ocasionalmente usadas por pescadores.
"Elas não eram apenas pequenas ilhas de areia", Albert assinalou.
Taxas de aumento do nível do mar nas Ilhas Salomão nas últimas duas décadas têm sido entre as mais elevados no mundo, de acordo com o estudo.
Enquanto a densidade populacional é baixa nas ilhas, áreas costeiras de baixa altitude possuem muitos moradores e as partes das ilhas de recifes estão se tornando cada vez mais densamente povoadas.
O estudo salientou que era de importância crítica obter uma compreensão da relação entre o aumento dos níveis projetados para o mar, outras mudanças climáticas globais, tais como ondas, e as mudanças tectônica locais, para que o impacto social da erosão possa ser minimizado.
Melchior Mataki, do Conselho Nacional de Desastres das Ilhas Salomão pede o apoio dos parceiros de desenvolvimento e mecanismos financeiros internacionais e afirma que "este apoio deve incluir estudos científicos conduzidos a nível nacional para informar o planejamento de adaptação para enfrentar os impactos das mudanças climáticas nas Ilhas Salomão", disse à ABC News.
No mês passado, o governo das Ilhas Salomão juntou 11 outras nações pequenas ilhas do Pacífico na assinatura do acordo climático de Paris, em Nova York.
(tradução livre de http://www.thebigwobble.org/…/climate-change-paradise-lost-…)
Concentrando-se em duas áreas com a maior densidade de ilhas de recife expostos às merés, dois pesquisadores, Isabel e Roviana, examinaram 33 ilhas usando imagens aéreas e de satélite entre 1947-2014.
Os resultados confirmam relatos vindos de cientistas e moradores sobre mudanças da linha costeira das ilhas ao longo da última década. "As linhas de máré altas destruiram aldeias que existiram pelo menos desde 1935, levando a deslocalizações da comunidade", diz o estudo.
O estudo também adverte que Taro, a capital da província de Choiseul, deverá tornar-se a primeira capital da província no mundo a mudar seus moradores e serviços devido à ameaça da subida do nível do mar.
"Isso proporciona um pouco de uma visão sobre o futuro", afirma o pesquisador sênior da Universidade de Queensland e principal autor, Simon Albert, em entrevista à AFP.
"Há estas tendências globais que estão acontecendo, mas as respostas locais pode ser muito, muito localizada." Dez casas de uma das ilhas muito corroídas foram arrastados para o mar entre 2011 e 2014.
As cinco ilhas que desapareceram foram todas de vegetação, ilhas de recife, com áreas de até cinco hectares (12 acres), que não foram habitadas, mas ocasionalmente usadas por pescadores.
"Elas não eram apenas pequenas ilhas de areia", Albert assinalou.
Taxas de aumento do nível do mar nas Ilhas Salomão nas últimas duas décadas têm sido entre as mais elevados no mundo, de acordo com o estudo.
Enquanto a densidade populacional é baixa nas ilhas, áreas costeiras de baixa altitude possuem muitos moradores e as partes das ilhas de recifes estão se tornando cada vez mais densamente povoadas.
O estudo salientou que era de importância crítica obter uma compreensão da relação entre o aumento dos níveis projetados para o mar, outras mudanças climáticas globais, tais como ondas, e as mudanças tectônica locais, para que o impacto social da erosão possa ser minimizado.
Melchior Mataki, do Conselho Nacional de Desastres das Ilhas Salomão pede o apoio dos parceiros de desenvolvimento e mecanismos financeiros internacionais e afirma que "este apoio deve incluir estudos científicos conduzidos a nível nacional para informar o planejamento de adaptação para enfrentar os impactos das mudanças climáticas nas Ilhas Salomão", disse à ABC News.
No mês passado, o governo das Ilhas Salomão juntou 11 outras nações pequenas ilhas do Pacífico na assinatura do acordo climático de Paris, em Nova York.
(tradução livre de http://www.thebigwobble.org/…/climate-change-paradise-lost-…)
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