Citando os graves impactos que os recordes de emissões CO² causaram no
mês de setembro, o Escritório da ONU para a Redução do Risco de
Desastres (UNISDR) pediu que países aumentem o compromisso com a redução
da emissão dos gases de efeito estufa.
“É profundamente perturbador saber que os níveis globais das 400 partes
por milhão (ppm) já tenham sido alcançados no mês de setembro pela
primeira vez”, disse o diretor da agência da ONU, Robert Glasser.
Para o diretor-executivo do PNUMA, Achim Steiner, a América Latina e o
Caribe estão na “vanguarda” da luta contra o efeito estufa, buscando
fontes renováveis de energia para alcançar o desenvolvimento sustentável
Citando os graves impactos que os recordes – em 15 a 20 milhões de anos –
de emissões CO² causaram no mês de setembro, o Escritório da ONU para a
Redução do Risco de Desastres (UNISDR) pediu na semana passada (30) que
os governos aumentem o compromisso com a redução da emissão dos gases
de efeito estufa.
“É profundamente perturbador saber que os níveis globais das 400 partes
por milhão (ppm) já tenham sido alcançados no mês de setembro pela
primeira vez”, disse o diretor da agência da ONU, Robert Glasser, em
comunicado à imprensa.
“A última vez que os níveis de dióxido de carbono atingiram esse patamar foi há 15 a 20 milhões de anos”, acrescentou.
Segundo Robert Glasser, os níveis mais baixos são geralmente registrados
em setembro, o que traduz a improbabilidade de se ver níveis menores
que das 400 partes por milhão (ppm) no futuro.
“Estamos elevando sistematicamente os níveis de risco de desastres para
as gerações futuras. É possível que eventos climáticos mais severos
aconteçam nos próximos anos”, sublinhou Glasser.
Catástrofes climáticas já são responsáveis por 90% de todas as
devastações causadas por desastres naturais. Esses desastres são
potencialmente prejudiciais, especialmente para os países de baixa e
média renda que contribuem pouco paras as emissões de gases de efeitos
estufa, mas têm grandes populações expostas a secas, inundações e
tempestades.
“Uma ação muito mais vigorosa é necessária para uma razoável chance de
limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius, embora o Acordo de Paris
reconheça que limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius
reduziria significativamente os riscos e os impactos da mudança
climática”, frisou Glasser.
A UNISDR é o ponto focal entre as Nações Unidas e das organizações regionais para a coordenação da redução de desastres.
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