- segunda-feira, 06 fevereiro 2017 16:37
- Por Rafael Ferreira
Desenvolvimento Sustentável Legado Verdes do Cerrado (GO), no município de
Niquelândia, com o foco na preservação do bioma Cerrado. Com 32,5 mil hectares, ela será a primeira unidade de conservação no estado de Goiás — e uma das primeiras do País — a ser enquadrada nesta nova modalidade.
A unidade de conservação Legado Verdes do Cerrado será composta por duas áreas geridas equilibradamente pelas empresas signatárias: a Fazenda Engenho, com 27,4 mil hectares, e a Fazenda Santo Antônio da Serra Negra, com 5,1 mil hectares). Da área total, 84% será destinada à conservação do Cerrado e 16% à atividades econômicas sustentáveis. A unidade será também um potencial ativo turístico e de pesquisas, permitindo estudos e desenvolvimento de trabalhos com a coleta de diversas espécies de plantas nativas, sementes e frutos.
Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável (RPDS)
Durante a reunião de 2017 do Fórum de Governadores do Brasil Central, na quinta-feira, os governadores do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins assinaram um protocolo de intenções pelo qual pretendem levar ao Congresso Nacional e ao Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) a ideia desta nova categoria de unidade de conservação, para que ele seja incluído no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
A RPDS difere da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) por permitir que a unidade de conservação seja utilizada também para atividades de pesquisa, educação, turística e recreativas. A modalidade que permite a compatibilização da conservação da biodiversidade com o manejo sustentável dos recursos e o desenvolvimento de atividades econômicas que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente e nem prejudiquem a função ambiental da área. Este modelo já existe em São Paulo e no Amazonas e será implantando também em Goiás.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg saudou a iniciativa. “É uma boa ideia no sentido de preservar áreas do Cerrado, áreas de mananciais e, ao mesmo tempo, aliar a preservação com pesquisa científica e desenvolvimento econômico de forma sustentável (…) Queremos levar essa experiência a outras unidades da Federação”, observou.
*Com informações da Secima/GO e Agência Brasília
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