O Ibama conseguiu o aval do Ministério da Planejamento à proposta para destravar pagamentos de multas que empresas que causam prejuízos ambientais recebem.
A ideia é melhorar o mecanismo pelo qual as companhias podem transformar seu passivo em projetos de reparações ambientais.
Em reunião interministerial, um representante do Planejamento (que revê processos de cobranças de multas de autarquias) concordou com os termos da proposta.
Hoje, uma empresa multada por infração ambiental apresenta um plano de recuperação de uma área, mas os projetos ficam pulverizados pelo território e não resolvem nenhuma grande questão.
O Ibama parou de autorizar essas conversões e quer criar duas possibilidades de pagamento alternativo.
A primeira, parecida com a atual, é a própria empresa apresentar um projeto, mas seguir prioridades do Ibama em territórios apontados (por exemplo, tratar água no cerrado). Nesse caso, o desconto da multa é de 35%.
A segunda opção das empresa é financiar parte de projetos que entidades do terceiro setor selecionadas pelo órgão público em chamamento.
O Ibama vai elencar listas de programas que receberão esses recursos de multas.
Como é essa alternativa que a entidade quer fomentar, esse desconto seria de 60%.
Os técnicos do Ibama têm críticas ao modelo atual de cobrança. As empresas com grandes passivos conseguem protelar os pagamentos e dificilmente recolhem valores.
Hoje, há cerca de R$ 38 bilhões em multas em diversos estágios de cobrança.
O texto está na Casa Civil.
Nova regra do setor elétrico deve alterar pagamento a usinas geradoras
A ampliação do mercado livre de energia, uma das propostas do governo submetidas a consulta pública nesta quarta (5), deverá mudar a forma de pagamento às usinas.
Hoje, o mercado livre é aberto para grandes consumidores, que negociam preços e compram energia de comercializadoras privadas. A ideia é que ele seja gradualmente liberado a mais clientes.
A mudança gera um impasse em relação ao pagamento aos geradores de energia, que têm contratos de longo prazo com as distribuidoras.
Com a maior possibilidade de clientes migrarem ao mercado livre, fica difícil prever quanto será consumido no futuro —e, portanto, quanto deve ser contratado das usinas.
A principal proposta para resolver a questão é separar os leilões de energia e de lastro, que é a garantia de demanda futura às usinas.
O modelo é defendido tanto pelas distribuidoras quanto pelas comercializadoras. A ideia é que os clientes de ambas paguem a tarifa.
"Os contratos de longo prazo foram criados no passado para estimular a expansão das usinas. Com novas regras, é preciso garantir que essa demanda prometida exista", afirma Nelson Leite, presidente da Abradee, que reúne as distribuidoras.
Revisão de metas
Ao contrário do esperado pelas companhias de atacado e distribuição, a queda no faturamento do setor se agravou neste ano.
A receita caiu 5,7% no acumulado até maio, na comparação com igual período de 2016, aponta a Abad, que ouviu 50 redes do setor, como Makro e Martins. Até o fim de 2016, a retração era de 1,6%.
"O primeiro quadrimestre foi difícil. Em maio melhorou, devido à reposição de estoques, mas, em junho, a tendência é de estabilidade", afirma Emerson Destro, presidente da associação.
O segundo semestre é mais movimentado, mas o setor reduziu sua expectativa, que era de crescer 5% em 2017.
Apesar da retração, muitas redes mantiveram os investimentos para migrar ao segmento de atacarejo, que é o que mais cresce, diz Destro.
Cheiro de fábrica nova
A casa de fragrâncias francesa Robertet terá uma nova planta industrial no Brasil.
A unidade abrigará, em um mesmo local, as operações de aromas, utilizados na indústria de alimentos, e a voltada para o mercado de perfumes e cosméticos.
O investimento será usado para duplicar a capacidade produtiva e está estimado em € 10 milhões (R$ 37 milhões), diz Francisco Marques, diretor-geral do grupo no país.
"A construção começará neste ano. Deveremos estar na nova planta até 2019."
O aporte faz parte dos € 40 milhões (R$ 149 milhões) que a Robertet planeja investir em mercados emergentes até 2020.
A operação brasileira cresceu 43% no primeiro semestre, impulsionada pelo segmento de perfumaria fina, diz o executivo.
€ 468 milhões foi a receita do grupo em 2016
12% da do faturamento vem da América Latina
Turistas receosos
Quase um terço (32%) dos estrangeiros dizem que estão menos propensos a viajar ao Brasil por causa de notícias que leram ou viram na televisão recentemente, segundo a consultoria Ipsos.
A Turquia lidera a lista (51%), seguida por Coreia do Sul (48%), Israel e Arábia Saudita (46%).
Entre os episódios que impactam os planos dos turistas estão desastres naturais, mudanças políticas e ataques terroristas.
A pesquisa foi feita com cerca de 18 mil adultos em 25 países, incluindo o Brasil.
Com... A FNP (frente de prefeitos), o Sinditelebrasil (do setor de telecom) e integrantes do Ministério de Ciência e Tecnologia discutirão a instalação de antenas nos municípios na segunda-feira (10).
...sinal Eles farão um guia para balizar negociações com as prefeituras. O setor diz que depende de mais antenas para melhorar o serviço, mas que enfrenta dificuldades devido a leis municipais defasadas.
Atrasos e... A maioria (80%) das empresas de construção têm recebido pagamentos com atrasos da administração pública, aponta a Cbic (câmara do segmento).
....demissões O emprego no setor teve redução: 70% das empresas demitiram e, hoje, têm cerca de 55% do contingente de mão de obra de 2016.
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