quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Greenpeace realiza ação em frente ao Ibama do Rio


Por Sabrina Rodrigues
Manifestantes em frente ao prédio do Ibama no Rio de Janeiro. Foto: ©Greenpeace
Manifestantes em frente ao prédio do Ibama no Rio de Janeiro. Foto: ©Greenpeace


Com banners e placas estrategicamente posicionados, ativistas do Greenpeace realizaram uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (14), em frente ao prédio do Ibama do Rio de Janeiro. A ação foi em prol dos Corais da Amazônia, um bioma marinho descoberto no ano passado. Os ativistas querem que o Ibama resista à pressão de empresas que almejam explorar petróleo próximo ao recife da foz do Amazonas.


Na manifestação, o professor Carlos Eduardo Leite Ferreira, doutor em Biologia Marinha da Universidade Federal Fluminense (UFF), entregou ao representante da área de Óleo e Gás do Ibama, Ivan Werneck, a Carta Aberta em Defesa dos Corais da Amazônia, assinada por renomados cientistas do mundo todo, como a oceanógrafa americana Sylvia Earle, o economista indiano da biodiversidade Pavan Sukhdev, além dos climatologistas brasileiros Carlos Nobre e Paulo Artaxo.


O Ibama é o órgão responsável pela concessão ou não de licença ambiental que autorizará as petrolíferas Total e BP a perfurar a região.“Os Estudos de Impacto Ambiental das empresas são repletos de falhas e inconsistências e admitem a probabilidade de 30% de um derramamento de óleo atingir o recife. É um risco muito alto. Queremos que o Ibama ouça a Ciência no seu parecer técnico e negue a licença ambiental”, afirma Helena Spiritus, bióloga do Greenpeace.


Carlos Eduardo ressalta a importância da preservação do Corais. “O recife de Corais da Amazônia, além de ser um corredor de biodiversidade entre a costa norte do Brasil e o Caribe, é um refúgio para os corais que se encontram ameaçados pelo aquecimento global por estarem em uma região mais profunda. Ainda conhecemos muito pouco esse ecossistema”, afirma o cientista.
Foto: ©Greenpeace.
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