quinta-feira, 9 de agosto de 2018

FAO libera US$ 54 mi para projetos de restauração ambiental em 10 países


 


FAO libera US$ 54 mi para projetos de restauração ambiental em 10 países

Iniciativa será implementada em São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Camarões, Paquistão, Mianmar, Quênia, República Democrática do Congo, Tanzânia e outros.


Para combater as mudanças climáticas e suas consequências, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) investirá 54 milhões de dólares em programas de recuperação de ecossistemas. Iniciativa será implementada em São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Camarões, Paquistão, Mianmar, Quênia, República Democrática do Congo, Tanzânia, República Centro-Africana e China.

O projeto em São Tomé e Príncipe

Em entrevista ao portal de notícias da ONU em português, a ONU News, o coordenador sub-regional para a África Central da FAO, Helder Muteia, explicou como o projeto será executado em São Tomé e Príncipe. Com um orçamento de 4,6 milhões de dólares, a iniciativa beneficiará 17 mil pessoas e vai restaurar 36 mil hectares de floresta.

“É um projeto de restauração de paisagem, particularmente com enfoque nos recursos florestais e nos recursos do solo, como forma de combater os efeitos das mudanças climáticas e garantir que o país consiga fortalecer os seus elementos de resiliência e possa, sim, desenvolver-se de forma sustentável”, afirmou o especialista.

Com os esforços de preservação em São Tomé e Príncipe, a FAO espera que 295 mil toneladas de dióxido de carbono sejam absorvidas pelos ecossistemas recuperados. Segundo Muteia, o projeto deve incentivar a troca de conhecimentos e criar parcerias entre organizações internacionais, sociedade civil e outros atores locais.

“Sabemos que, muitas vezes, estas iniciativas de conservação têm um custo. Por isso, é preciso que as pessoas que estão integradas tenham atividades econômicas que permitam recuperar os custos de conservação. São Tomé e Príncipe é um dos países mais ameaçados pelas mudanças climáticas, particularmente com a subida do nível das águas do mar, que pode ameaçar alguns elementos do ecossistema.”

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