Cerrado em risco. Assista à webserie
Mas será verdade que a perda de vegetação nativa e a ameaça aos direitos das comunidades tradicionais são o inevitável “custo do progresso”? O relatório Segure a Linha, fruto do estudo coordenado pelo Professor Arilson Favareto, da Universidade Federal do ABC (UFABC), mostra que, apesar esta ser a realidade, não precisa ser assim.
Resultado de cerca de 150 entrevistas com lideranças de todos os setores e de mais de 7 mil km percorridos em toda a região, com destaque para os municípios campeões na produção de soja, o estudo mostra que os efeitos positivos desta atividade econômica são muito localizados e concentrados.
Dando voz a trabalhadores rurais e lideranças do campo social atuando neste território, o Greenpeace apresenta uma série de três vídeos que mostra o outro lado desta moeda de expansão acelerada e “a qualquer custo” do agronegócio no Cerrado.
Os vídeos chegam em um momento crítico para o Brasil, onde o País volta a questionar o valor da preservação dos recursos naturais em oposição a um suposto ganho econômico de curto prazo proporcionado pela manutenção de um modelo de desenvolvimento pouco diverso e extremamente excludente. Não se trata de dizer que tudo de ruim se deve ao agronegócio, mas de chamar atenção para o fato do Brasil ser tão dependente de um setor que cobra tamanho custo ambiental.
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