sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Gaivota com máscara presa nas patas é resgatada na Inglaterra

 

Gaivota com máscara presa nas patas é resgatada na Inglaterra

Gaivota com máscara presa nas patas é resgatada na Inglaterra

Em meio à pandemia da COVID-19, que já matou mais de 600 mil pessoas no mundo inteiro, os animais começam a sofrer com os efeitos colaterais dessa crise global de saúde. Como várias organizações de proteção ambiental têm alertado, o descarte incorreto de máscaras de proteção está sendo percebido em diversos lugares. É o caso divulgado recentemente pelo South Essex Wildlife Hospital, na Inglaterra, que recebeu uma gaivota com as pernas presas no elástico de uma máscara.

Segundo os veterinários que trataram a ave, as patas e as articulações já estavam bastante inchadas. Depois de receber uma dose de anti-inflamatório, felizmente, a gaivota se recuperou.

A equipe do hospital veterinário britânico relatou que há um aumento de casos de animais ficando enroscados em máscaras e luvas, usadas pelos seres humanos para se proteger da transmissão do coronavírus.

Impacto ambiental

Em maio, ambientalistas da ONG OceansAsia denunciaram o impacto desse novo tipo de lixo nas Ilhas Soko, na costa sudoeste de Hong Kong.

Especialistas alertam que o descarte de equipamentos de proteção, como máscaras e outros resíduos hospitalares, precisa seguir orientações bem específicas, conforme mostramos nesta outra reportagem.

Nas unidades de saúde e hospitais, esses resíduos devem ser condicionados
em sacos vermelhos identificados pelo símbolo de substância infectante. Esses sacos possuem coleta e transporte especializados para Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e são submetidos a processos licenciados de tratamento, antes de sua disposição final.

Já no caso do uso de máscaras e luvas pela população, o descarte deve ser feito no lixo comum, nunca no reciclável.

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Foto: reprodução Facebook South Essex Wildlife Hospital

Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.

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