Nascem dois filhotes de leopardo-de-amur, subespécie quase extinta na natureza
Toda vez que filhotes de leopardo-de-amur nascem é sempre a mesma celebração. Mesmo que seja em cativeiro. Foi o caso em 2019, quando uma fêmea deu à luz a dois deles no Rosamond Gifford Zoo, na cidade de Syracuse, no estado de Nova York (leia mais aqui).
Agora, novamente, o nascimento de mais dois filhotes ganha as manchetes mundiais. Dessa vez eles receberam as boas-vindas da equipe do San Diego Zoo, na Califórnia, também nos Estados Unidos.
Estima-se que só restem 300 leopardos-de-amur na natureza. Essa subespécie, a Panthera pardus orientalis, é nativa de florestas do sul da China, norte da Rússia e península coreana. A caça e a perda de habitat foram responsáveis pelo seu quase desaparecimento do planeta. Na Lista Vermelha, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o Amur é classificado como ‘criticamente ameaçado’.
“Testemunhar o nascimento de leopardos-de-amur é sempre uma experiência emocionante”, diz Gaylene Thomas, gerente de cuidados com a vida selvagem do zoológico de San Diego. “Existem tão poucos deles em seu habitat natural que cada nascimento carrega tanto peso – e cada indivíduo vivo promete um vislumbre de esperança”.
Os dois filhotes, que ainda não se sabe o sexo, são filhos de Satka e do macho Oskar. Esse é o terceiro nascimento de leopardos-de-amur no San Diego Zoo. Em 2018, nasceram duas fêmeas e dois anos mais tarde, em 2020, dois machos.
Assim como outras subespécies de leopardo, o Amur é um animal extremamente ágil. Pode correr até 60 km por hora e saltar distâncias de mais de 5 metros. De hábitos solitários, na natureza ele vive entre 10 e 15 anos. Em cativeiro, pode chegar aos 20.
Os dois filhotes, que ainda não se sabe o sexo, são filhos de Satka e do macho Oskar. Esse é o terceiro nascimento de leopardos-de-amur no San Diego Zoo. Em 2018, nasceram duas fêmeas e dois anos mais tarde, em 2020, dois machos.
Assim como outras subespécies de leopardo, o Amur é um animal extremamente ágil. Pode correr até 60 km por hora e saltar distâncias de mais de 5 metros. De hábitos solitários, na natureza ele vive entre 10 e 15 anos. Em cativeiro, pode chegar aos 20.
Animais nascidos em cativeiro dificilmente podem ser reintroduzidos em seu habitat original, mas são muito importantes para garantir a segurança genética de suas espécies e para que biólogos consigam compreender melhor seus hábitos e comportamento e assim, desenvolver políticas mais eficazes para sua preservação na vida livre.
Um dos filhotes nascido há poucas semanas
(Foto: divulgação San Diego Zoo Wildlife Alliance)
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Foto de abertura: divulgação San Diego Zoo Wildlife Alliance
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