Jornal do Comercio
Noventa
e três por cento dos paulistanos consideram a metrópole um lugar “pouco
seguro ou nada seguro” para se viver, de acordo com dados de um estudo da
Rede Nossa SP, em parceria com o Ibope. No ano passado,esse percentual
era 91%. Os crimes que mais assustam os paulistanos são: violência em
geral, assalto e roubo e tráfico de drogas, nessa ordem.
Entre
os entrevistados, 55% disseram que se pudessem mudariam de cidade. Em
2012, o percentual era 56%. O Indicador deReferência de Bem-Estar no
Município, Ibem, ficou em 4,8 pontos, em uma escala que vai de zero a
dez.
A
pesquisa foi feita entre os dias 3 e 23 de dezembro do ano passado com
mais de 1,5 mil moradores da capital paulista, com 16 anos de idade ou
mais. A margem de erro é 3 pontos percentuais. O estudo abordou 25 temas
entre questões objetivas da cidade como saúde, educação, meio ambiente,
habitação, trabalho, além de questões subjetivas como
sexualidade,espiritualidade, consumo e lazer.
Na
área de saúde, o tempo de espera pelos serviços,tanto público como
privado, caiu. No setor público, o tempo de espera para consultas passou
de 66 para 60 dias; para exames, caiu de 86 para 79 dias; e para
procedimentos mais complexos passou de 178 para 170.
Na rede privada,
a queda foi mais significativa, o tempo de espera para consultas reduziu
de 16para 7 dias; para exames, de 20 para 7 dias e para procedimentos
complexos, de44 para 19 dias.
O
número de entrevistados que disse ter usado algum tipo de serviço
público de saúde no ano passado caiu de 76% para 71%. (Agência Brasil)
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