sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sistema Cantareira recebe apenas 58% da chuva esperada em sete meses





O sistema Cantareira recebeu nos primeiros sete meses de 2014 apenas 58% do volume de chuva esperado para o período. 

Com 533 mm de chuva de janeiro a julho, o valor fica bem abaixo dos 916 mm, que é a média histórica (desde 2003) disponibilizada pela Sabesp em seu site. 

Segundo a própria empresa e o governo estadual, a falta de chuva e de entrada de água pelos rios que alimentam o sistema fazem com que o Cantareira esteja em sua pior crise hídrica nos últimos 80 anos. 

De acordo com a Sabesp, desde janeiro, a cada mês o Cantareira vem recebendo os priores volumes de água da história do manancial. 

Especialistas ouvidos pela Folha, no entanto, apontam que o governo do Estado não tomou medidas que reduzissem a dependência da Grande São Paulo com o sistema Cantareira e o regime de chuvas. 

A demora para a construção do sistema São Lourenço, que traria água de represas da região de Ibiúna é apontado por especialistas como uma das maiores defasagens estruturais para o abastecimento da região metropolitana.





CLIMA
O problema do abastecimento vem desde o final de 2013, quando as chuvas que eram esperadas no verão não caíram sobre o Estado de São Paulo. São justamente essas as chuvas que têm o maior impacto sobre o abastecimento do manancial. 

Com o fim do verão e do que deveria ser a época chuvosa, outros fenômenos climatológicos aumentaram a estiagem. 

Segundo meteorologistas, o rápido aquecimento das águas do Pacífico fez com que o fenômeno do El Niño barrasse a entrada de chuvas pelo Sul do Brasil, durante o começo do inverno.

O fenômeno perdeu força, mas a característica da estação fez com que outros bloqueios se formasse no Sul do país. 


Com isso, os dois primeiros meses da estação mais fria e seca do ano tiveram índices de chuva ainda mais baixos do que o normal. 

"Temos que entender que esses meses já são considerados secos. Seria muito otimismo esperar que a eventual chuva do inverno fosse compensar um verão de estiagem e encher os reservatórios de São Paulo", disse Samantha Almeida, meteorologista da USP. 

Atualmente, segundo a Somar Meteorologia, uma massa de ar quente e seca estacionada sobre o Rio Grande do Sul deve alongar ainda mais a estiagem no Sudeste.
Um regime de chuvas grande o suficiente para abastecer os reservatórios do Estado de São Paulo só deve surgir a partir do mês de setembro. 

É com esse prazo que o governo do Estado trabalha, esperando que as chuvas da primavera amenizem a crise de abastecimento hídrico na Grande São Paulo. 








jose (6274)

Mas a sabesp tem diretor cara de pau que afirma que não tem falta de a´gua na Região Metropolitana abastecida pela empresa.Ele briga com os fatos,mente e é mantido no cargo.Tem responsabilidade neste descalabro pois ocupa o cargo desde 2004.Dez anos sem fazer nada para evitar o caos que abraçará a todos nós.

Carl (3961)

Infelizmente quem governo SP, é o PS/DB, eles foram avisados disto em 2004, e preferiram acumular lucros para distribuir dividendos entres os cupinchas, uma lastima. Agora a população paga pela falta de seriedade do governo estadual. Onde esta o Sr. Alcki/mim, Ser/ra e cia ltda? Não da para votar neles, eles não fazem por merecer, povo para eles não serve para nada a não ser para voto. Adeus tuc/anos, voces nunca mais. Prefeiro o Padi/lha e Dil/ma.

boby pai (6167)



Calma pessoal, o "Pad' disse que se eleito vai haver um 'dilúvio' em Sum Paulo. Aí o Malddad caí para 0,00001% de aprovação com os paulistanos!!!! Rarrarrrrá!!!!!!!
    1. O que esperar de um tuc/ano? Nada mais que comentários denorex.
      O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  1. Apesar dos avisos constantes, ainda há pessoas usando lava jatos ou esfregando o chão do quintal enquanto deixa a mangueira jorrando água inultilmente, e há tbem pessoas usando o chuveiro como cachoeira ficando horas e horas cantalorando e ensaboando. Talvez a única maneira de fazer a população entender é taxar a água de forma que perceba o desperdício causado.
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  2. Precisaria do pior acontecer para a população perceber que a estiagem dos últimos anos é algo mais sério ? Não seria tanto se a população do Sudeste não aumentasse tanto. O Sistema atingiu o seu ponto crítico, agravado ainda com o aumento da população. A cada virada do ano o nível do reservatorio fica cada vez mais baixo. Talvez a população precisaria mesmo de um choque de estiagem mortal para perceber que precisaria levar mais a sério o uso racional da água.
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  3. Aliado a falta de chuvas oq é algo natural,temos também a total falta de planejamento p/ o uso dos recursos hídricos do estado,talvez o governo tu cano avalie q H2O,seja um bem de pouco importancia p/ o povo.


Nenhum comentário: