O sistema Cantareira recebeu nos primeiros sete meses de 2014 apenas 58% do volume de chuva esperado para o período.
Com 533 mm de chuva de janeiro a julho, o valor fica bem abaixo dos 916 mm, que é a média histórica (desde 2003) disponibilizada pela Sabesp em seu site.
Segundo a própria empresa e o governo estadual, a falta de chuva e de entrada de água pelos rios que alimentam o sistema fazem com que o Cantareira esteja em sua pior crise hídrica nos últimos 80 anos.
De acordo com a Sabesp, desde janeiro, a cada mês o Cantareira vem recebendo os priores volumes de água da história do manancial.
Especialistas ouvidos pela Folha, no entanto, apontam que o governo do Estado não tomou medidas que reduzissem a dependência da Grande São Paulo com o sistema Cantareira e o regime de chuvas.
A demora para a construção do sistema São Lourenço, que traria água de represas da região de Ibiúna é apontado por especialistas como uma das maiores defasagens estruturais para o abastecimento da região metropolitana.
CLIMA
O problema do abastecimento vem desde o final de 2013, quando as chuvas que eram esperadas no verão não caíram sobre o Estado de São Paulo. São justamente essas as chuvas que têm o maior impacto sobre o abastecimento do manancial.
Com o fim do verão e do que deveria ser a época chuvosa, outros fenômenos climatológicos aumentaram a estiagem.
Segundo meteorologistas, o rápido aquecimento das águas do Pacífico fez com que o fenômeno do El Niño barrasse a entrada de chuvas pelo Sul do Brasil, durante o começo do inverno.
O fenômeno perdeu força, mas a característica da estação fez com que outros bloqueios se formasse no Sul do país.
Com isso, os dois primeiros meses da estação mais fria e seca do ano tiveram índices de chuva ainda mais baixos do que o normal.
"Temos que entender que esses meses já são considerados secos. Seria muito otimismo esperar que a eventual chuva do inverno fosse compensar um verão de estiagem e encher os reservatórios de São Paulo", disse Samantha Almeida, meteorologista da USP.
Atualmente, segundo a Somar Meteorologia, uma massa de ar quente e seca estacionada sobre o Rio Grande do Sul deve alongar ainda mais a estiagem no Sudeste.
Um regime de chuvas grande o suficiente para abastecer os reservatórios do Estado de São Paulo só deve surgir a partir do mês de setembro.
É com esse prazo que o governo do Estado trabalha, esperando que as chuvas da primavera amenizem a crise de abastecimento hídrico na Grande São Paulo.
jose (6274)
Mas a sabesp tem diretor cara de pau que afirma que não tem falta de a´gua
na Região Metropolitana abastecida pela empresa.Ele briga com os
fatos,mente e é mantido no cargo.Tem responsabilidade neste descalabro
pois ocupa o cargo desde 2004.Dez anos sem fazer nada para evitar o caos
que abraçará a todos nós.
Carl (3961)
Infelizmente
quem governo SP, é o PS/DB, eles foram avisados disto em 2004, e
preferiram acumular lucros para distribuir dividendos entres os
cupinchas, uma lastima. Agora a população paga pela falta de seriedade
do governo estadual. Onde esta o Sr. Alcki/mim, Ser/ra e cia ltda? Não
da para votar neles, eles não fazem por merecer, povo para eles não
serve para nada a não ser para voto. Adeus tuc/anos, voces nunca mais.
Prefeiro o Padi/lha e Dil/ma.
boby pai (6167)
Calma
pessoal, o "Pad' disse que se eleito vai haver um 'dilúvio' em Sum
Paulo. Aí o Malddad caí para 0,00001% de aprovação com os
paulistanos!!!! Rarrarrrrá!!!!!!!
Carl (3961)
Paulo (1192)
Paulo (1192)
JANGO (1667)