domingo, 5 de outubro de 2014
Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Está chegando a
hora da dedada eletrônica obrigatória. Voto compulsório representa um atraso
civilizatório. É mais um cacoete autoritário do Brasil – País sem segurança do
Direito e sob governança do crime organizado. Os bandidos contam com os votos
dos 142.822.046 eleitores (reais, fantasmas ou multiplicados por fraudes de
registro). Nossa conivência garante o bem remunerado “emprego” dos políticos
corruptos, a cada dois anos.
O negócio é tão
absurdo que 794 candidatos não têm certeza se estão efetivamente na disputa ou
não. Só 22.737 estão hoje aptos a participar das eleições. Cerca de 1.300 renunciaram
ou morreram. Pelo menos 2.117 tiveram registros indeferidos por falha na
documentação, falta de prestação de contas e enquadramento na Lei da Ficha
Limpa. Deste total, 1.766 recorreram ao sobrecarregado Tribunal Superior
Eleitoral.
Na correria e sob
pressão, o TSE ainda vai decidir se os votos, porventura anulados, irão ou não
para os partidos. Se, depois das eleições, a Justiça Eleitoral lhes der o
registro, os votos voltam a ser computados. Acontecendo isto, os políticos
fichas-sujas ajudarão a eleger seus companheiros – o que não seria lá muito
justo... Mas vai “acabar fondo” – como gerundiaria o analfabeto político
padrão que vende o voto por favores clientelistas ou por dinheiro-vivo.
Eis o retrato dantesco no modernoso cassino eletrônico brasileiro, onde você sabe em quem
vota, mas é o sistema que tem a certeza de quem será efetivamente eleito. Pelo
menos os cidadãos mobilizados pela limpeza na votação resolveram enfrentar a
vulnerabilidade do nosso esquema eletrônico de votação.
No Google Play do seu celular, é possível baixar um aplicativo para smartphone, chamado “Você Fiscal”, criado pela dupla de pesquisadores Diego Aranha e Helder Ribeiro. A intenção é fazer uma totalização independente dos resultados eleitorais.
No Google Play do seu celular, é possível baixar um aplicativo para smartphone, chamado “Você Fiscal”, criado pela dupla de pesquisadores Diego Aranha e Helder Ribeiro. A intenção é fazer uma totalização independente dos resultados eleitorais.
Acesse o site www.vocefiscal.org e veja, no vídeo abaixo, como participar do movimento criado pelo professor Diego Aranha, da Unicamp.
Diego Aranha, Marcelo Karam, André de Miranda e Felipe
Scarel publicaram o artigo “(In)segurança do voto eletrônico no Brasil”. (http://www.kas.de/wf/doc/13775-1442-5-30.pdf) Está publicado das páginas 117 a 133 dos Cadernos Adenauer
XV - 2014, Número 1.
Os autores apresentaram um conjunto de vulnerabilidades no software da urna eletrônica que permitiu a recuperação eficiente, exata e sem deixar vestígios dos votos em ordem registrados eletronicamente, derrotando o único mecanismo de proteção do sigilo do voto utilizado pelo software de votação. Pena que o TSE obrou e andou para as advertências e recomendações dos especialistas – que mostram como cada eleitor pode ajudar na fiscalização – em vez de apenas usar o celular para “passar um zap-zap para agendar um lepo-lepo”...
Os autores apresentaram um conjunto de vulnerabilidades no software da urna eletrônica que permitiu a recuperação eficiente, exata e sem deixar vestígios dos votos em ordem registrados eletronicamente, derrotando o único mecanismo de proteção do sigilo do voto utilizado pelo software de votação. Pena que o TSE obrou e andou para as advertências e recomendações dos especialistas – que mostram como cada eleitor pode ajudar na fiscalização – em vez de apenas usar o celular para “passar um zap-zap para agendar um lepo-lepo”...
Agir é preciso
porque a transparência é zero! Ninguém tem acesso aos detalhes de como os votos
são contados pelo software da urna. País com o antidemocrático voto obrigatório,
pesquisas de opinião manipuladas e indutoras da opinião pública, junto com a
insegurança no processo de votação, apuração e totalização final do voto, é
capaz de produzir qualquer escatologia política.
A dogmática
confiança na veracidade absoluta do resultado da votação é um doloroso
calcanhar de Aquiles do subdesenvolvido regime político tupiniquim. Mas
o maior problema ainda é o subdesenvolvimento cultural do eleitorado. Ainda não
há um mecanismo social eficaz para impedir a compra e venda de votos nas
periferias dos grandes centros urbanos ou nos grotões de pequenos municípios, principalmente
nas regiões Norte-Nordeste. Infelizmente, o clientelismo ainda garante o
sucesso dos “currais eleitorais” no Brasil.
O risco de fraude
eleitoral é real. Esta é a única chance de o desgoverno nazicomunopetralha faturar a
eleição presidencial já no primeiro turno. Embora pareça minoritário, o
segmento esclarecido do eleitorado tem o dever de reagir do jeito democrático
que puder. Se o Brasil não mudar o governo, a situação só continuará boa (ou
melhor ainda) para quem é corrupto, aparelha a máquina ou faz negócios
milionários com os bandidos no poder. Para o resto, a situação ficará ruim (ou
pior ainda).
A
prioridade imediata é tirar o PT do poder. No entanto, isto não bastará. Eles
não largarão o osso facilmente. Haverá reação violenta dos segmentos criminosos
que são seus parceiros. Os movimentos seguintes serão conflituosos. O cenário
que se desenha é pra lá de esquisito e tenso. O próximo governo (inclusive se
for da Dilma) terá de suportar várias instabilidades sociais, econômicas, políticas
e jurídicas. A dúvida concreta é: quanto tempo suportará as pressões?
Um
ponto precisa se tornar consensual: o brasileiro terá de pensar com o cérebro –
e não mais com o intestino. A elite estratégica terá o papel fundamental de
definir que a Educação, no sentido amplo do termo, será a prioridade das prioridades.
O resto será consequência – boa ou ruim - da decisão a ser tomada.
A
Coreia do Sul fez isto na década de 50... Nós continuamos parados no tempo, na
fajutagem de que somos o “País do futuro”. Não somos! E o tempo ruge... Nosso
prazo fatal é 2040. Depois disso, nos tornaremos uma nação majoritariamente
envelhecida, sem pique para promover mudanças.
Basta de ser vanguarda do atraso. “Avante,
brasileiros... Sempre avante”!
“Colaboração” premiada
Do leitor Mário A. Dente, de São Paulo, uma boa
sugestão para a força tarefa da Lava Jato:
“Se diretores da Petrobras e o doleiro Youssef
tem direito à delação premiada, por que não estender esse direito aos diretores
e contadores das empreiteiras, após investigação da Polícia Federal? A casa de
vários capos e do "capo de tutti i
capi" vinha abaixo”.
O problema, caro Mário, é haver coragem
suficiente para detonar tanta gente poderosa ao mesmo tempo, pois isso poderia
implicar na queda da Republiqueta Capimunista do Brasil e sua corrupta base com
políticos, sindicalistas, empreiteiros e banqueiros que servem a Deus e ao
Diabo na terra da carne de sol...
Tem culpa eu, Padilha?
Apelando...Tem culpa eu, Padilha?
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