04 Fevereiro 2015
Uma investigação
científica, que foi publicada no jornal Fertility
and Sterility, revela que mudanças no
clima global podem estar no cerne de uma questão bem particular: o decréscimo
de nascimento de bebês do sexo masculino no Japão.
O estudo, realizado pelo
Dr. Misao Fukuda, liga esse contexto às fortes variações de temperatura
verificadas na terra do sol nascente.
Foi
utilizado, para a análise, o período temporal compreendido entre 1968 e 2012.
Fukuda, então, partiu do pressuposto do verão de 2010 e do inverno de 2011, em
paralelo a outro dado importante: o aborto espontâneo de bebês de até
três meses de gravidez.
Com
o aumento da morte de fetos, pode-se, 9 meses depois, verificar uma diminuição
no nascimento de bebês do sexo masculino. No inverno seguinte, observou-se
o mesmo padrão.
Entretanto,
Fukuda não utiliza, em sua hipótese, apenas o clima como paradigma, mas
também a poluição e os terremotos, tornando a análise ainda mais
plural e complexa.
Ao
final do estudo, fica a sensação de que isso é possível pelo fato de que o organismo
masculino, quando em estágios iniciais de desenvolvimento, apresenta uma vulnerabilidade
superior em relação à vulnerabilidade apresentada pelos organismos
femininos, no que se refere aos fatores externos, como a mudança climática
e seus efeitos.
Leia
também: Sangue
e personalidade: a teoria que associa o tipo sanguíneo com as características
de cada um
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