Área de ciclovia é tomada por lixo no Riacho Fundo
Espaço destinado a obras, que não foram concluídas, é usado como depósito de entulho na cidade
Raphael Costa
raphael.costa@jornaldebrasilia.com.br
O anúncio da construção de uma ciclovia às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na altura do Riacho Fundo, foi motivo de alegria para a população. No entanto, em vez de melhorias na locomoção diária, veio uma série de transtornos. O que era para ser uma faixa de tráfego de bicicletas se transformou em um depósito de lixo e entulho. O cenário é motivo de preocupação para os moradores da região.
Morador da Quadra 1, o pintor Henrique Rafael das Neves, 30 anos, relembra que a obra teve início em outubro do ano passado, mas não ganhou continuidade. “As máquinas vieram, marcaram tudo e não voltaram. Deixaram apenas o esqueleto”, diz.
Henrique relata que é comum avistar carroceiros e alguns moradores despejando dejetos por ali. Televisões quebradas, brinquedos, roupas, restos de poda das árvores e até uma cama podem ser vistos espalhados por ali.
Segundo o pintor, nos dias de chuva a situação é ainda pior. “Todo o lixo é arrastado pela água. As bocas de lobo ficam bloqueadas e a enxurrada toma conta da via. É um perigo para todos que passam pela rua”, reclama.
Saúde
Em razão do excesso de sujeira exposta no espaço, os danos à saúde são uma preocupação constante. O aposentado Severino Queiroz, 76 anos, alerta sobre os riscos. “Com tantos objetos diferentes jogados por aqui, esse local é um foco de dengue em potencial. É muito perigoso para todos que transitam pela região”, salientou.
Para piorar a situação, a falta de poda das árvores e da grama tem contribuído para aumentar a sensação de insegurança entre a população. “À noite fica impossível ver se há alguém escondido pelos entulhos ou nos arbustos. Já soubemos de alguns casos de moradores que, após descerem do ônibus, foram assaltados por pessoas que se esconderam nesta sujeira”, afirmou o pintor Henrique Rafael.
raphael.costa@jornaldebrasilia.com.br
O anúncio da construção de uma ciclovia às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na altura do Riacho Fundo, foi motivo de alegria para a população. No entanto, em vez de melhorias na locomoção diária, veio uma série de transtornos. O que era para ser uma faixa de tráfego de bicicletas se transformou em um depósito de lixo e entulho. O cenário é motivo de preocupação para os moradores da região.
Morador da Quadra 1, o pintor Henrique Rafael das Neves, 30 anos, relembra que a obra teve início em outubro do ano passado, mas não ganhou continuidade. “As máquinas vieram, marcaram tudo e não voltaram. Deixaram apenas o esqueleto”, diz.
Henrique relata que é comum avistar carroceiros e alguns moradores despejando dejetos por ali. Televisões quebradas, brinquedos, roupas, restos de poda das árvores e até uma cama podem ser vistos espalhados por ali.
Segundo o pintor, nos dias de chuva a situação é ainda pior. “Todo o lixo é arrastado pela água. As bocas de lobo ficam bloqueadas e a enxurrada toma conta da via. É um perigo para todos que passam pela rua”, reclama.
Saúde
Em razão do excesso de sujeira exposta no espaço, os danos à saúde são uma preocupação constante. O aposentado Severino Queiroz, 76 anos, alerta sobre os riscos. “Com tantos objetos diferentes jogados por aqui, esse local é um foco de dengue em potencial. É muito perigoso para todos que transitam pela região”, salientou.
Para piorar a situação, a falta de poda das árvores e da grama tem contribuído para aumentar a sensação de insegurança entre a população. “À noite fica impossível ver se há alguém escondido pelos entulhos ou nos arbustos. Já soubemos de alguns casos de moradores que, após descerem do ônibus, foram assaltados por pessoas que se esconderam nesta sujeira”, afirmou o pintor Henrique Rafael.
Cidade não está em plano emergencial
De acordo com o administrador do Riacho Fundo, Irany Domingos
Gomes, a cidade ainda não entrou na lista de casos emergenciais do
programa Levanta DF, ação que vem percorrendo a capital com serviços de
roçagem, coleta de lixo e de entulho e operação tapa-buracos, entre
outros. Contudo, um mutirão comunitário já se encarregou da limpeza de
alguns pontos.
“A Quadra 1 era a próxima a ganhar serviços de limpeza do mutirão,
porém, os funcionários da Coopercam, que estavam nos auxiliando,
entraram em greve na última sexta-feira e não conseguimos prosseguir”,
afirmou.
Questionado sobre o término da ciclovia, o administrador afirmou
que o contrato prevê que a obra seja concluída até o dia 22 de
fevereiro. No entanto, ele diz que vai solicitar uma antecipação da
entrega. “Entrarei em contato com o empreiteiro para que seja entregue
até o dia 10 de fevereiro”, completou.
Irany ressaltou a responsabilidade dos moradores na conservação das
vias. “Os moradores devem deixar os resíduos nos dias certos. A coleta
seletiva ocorre às segundas, quartas e sextas-feiras. Já a coleta de
lixo orgânico todos os dias à noite”, informou.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
antonio
brasília
está virando um lixão... é só andar na cidade que só o que se vê é
esquinas abarrotadas de lixo, parece que isto está virado cultura....os
sujões já acostumou deixar o carro que recolhe o lixa passar e depois
sai com a sacolinha e joga na esquina. tá faltando fiscalização e multa
pra esses sujões, já que eles não tem educação.
0 Gostei0 Não gostei
Alexandre Ferrer
Mas
quem joga o lixo, sao os proprios moradores, QUE COVARDEMENTE, vao
dizer que fulano de tal da carroça ou do caminhao jogam lixo la...
Brasileiro é engraçaco...
0 Gostei0 Não gostei
Nenhum comentário:
Postar um comentário