03 Fevereiro 2015
Os mares e oceanos
estão em elevação, o que pode ameaçar cidades costeiras de todo o
planeta, certo? Sim, isso todos sabemos e vimos quais seriam as "atlântidas do século XXI". Mas a novidade mais recente a ser constatada pela ciência é
ainda mais grave: a elevação tem se dado de maneira mais rápida e
crítica que o previsto.
Tanto
nos anos 90, quanto na década de 2000 o fato é que o aumento do nível
mar é muito mais expressivo do quanto se considerava
anteriormente. Assim, revelou-se que, apesar de no período 1900 a 1990 ter
se superestimado o crescimento de mares em 30%, nos últimos 20
anos o cenário se modificou, aproximando-se da previsão, o que serve
para exprimir a intensificação do processo do aumento da altura das águas.
Em
suma, esse é um problema maior do quanto se imaginava.
Além
disso, a alteração de perspectiva nos estudos sobre o avanço dos mares
ainda guarda um segundo problema – para além da questão prática sobre o clima e
as cidades litorâneas – que é justamente todo o paradigma teórico que se
utilizava, até então, para se balizar toda projeção e análises sobre o
tema.
Isso
pode, inclusive, levar a uma maior dificuldade em orientar como as cidades
próximas aos mares poderão se defender dos efeitos nocivos da elevação
dos mares.
Os
cientistas, portanto, estupefatos com a descoberta, correm contra o tempo
para poder buscar novas formas, mais precisas, de avaliação sobre a questão
marítima, já que se tem a noção, atualmente, de que regiões geladas como
a Groenlândia derretem em ritmo superacelerado, liberando quantidades
elevadas de água, o que coopera para o aumento de volume dos mares.
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