Espancada
pelo lulismo, explorada pela Receita Federal, odiada pelos populistas
da academia, a classe média (a tradicional, bem entendido, já que o
petismo transformou todo mundo em classe média) assumiu o protagonismo
nas manifestações contra os escândalos do governo, pedindo o impedimento
de Dilma. O jornalista espanhol Juan Arias analisa a questão em seu
artigo publicado hoje no El País. Segue o parágrafo final:
"Se
é verdade o ditado de que Deus às vezes escreve certo por linhas
tortas, é possível que neste momento seja a tão maltratada classe média
tradicional brasileira que vai acabar salvando essa outra classe C.
Poderá ajudá-la a entender que não serão as ideologias nem as falsas
promessas e utopias que poderão salvá-la de um retrocesso, mas a tomada
de consciência de que eles também devem se transformar em protagonistas
de um novo Brasil unido em um mesmo esforço de superação.
Não sob o lema
de “nós contra eles”, mas em um grande e único abraço que evite o pior,
e abra novos horizontes. Estão exigindo isso sobretudo os jovens com
vocação e direito de triunfar e de ser coparticipantes das grandes
riquezas deste país, hoje tão saqueadas pela avareza de uma corrupção
que aparece sempre mais perversa e institucionalizada". (Na íntegra).
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