Não
passa dia sem que o governo Dilma gere más notícias. A inflação
continuará em alta neste ano e o Pibinho irá para as cucuias. Alguém
acredita que o Brasil suportará este governo por quatro anos? Como diz o
historiador Marco Villa, Dilma não comerá o peru de Natal no palácio do
Planalto:
Com a informação de que o Banco Central projeta uma retração de 0,5% da economia este ano,
pela primeira vez o mercado financeiro espera que o Produto Interno
Bruto (PIB) de 2015 fique negativo em 1%. No Relatório de Mercado Focus
de uma semana antes, a previsão era de -0,83%. Esta foi a décima
terceira revisão seguida para baixo desse indicador.
O
mercado piorou a projeção para a indústria. Para a produção industrial,
a mediana das estimativas passou de uma queda de 2,19% para este ano
para baixa de 2,42%
No caso da inflação, as projeções também se deterioraram. Depois que o BC divulgou que espera uma inflação de 7,9% este ano,
o mercado financeiro apresentou leve revisão, de 8,12% para 8,13% em
suas estimativas para o IPCA do período. Há um mês, a mediana das
previsões para o indicador estava em 7,47%. Esta é a décima terceira
semana consecutiva em que há alta das projeções para esse indicador.
Para 2016, a expectativa segue um pouco mais otimista, apesar de
também ter sido diminuída. A previsão de alta de 1,20% foi substituída
pela de 1,05%. As apostas de expansão para a indústria foram mantidas em
1,68%. No caso da inflação, a projeção para o IPCA foi reduzida de
5,61% para 5,60%.
Juro. Dividido
na semana passada sobre o rumo que o Comitê de Polítca Monetária
(Copom) dará à taxa básica de juros no mês que vem, o mercado financeiro
agora chegou ao consenso de que haverá uma elevação da Selic dos atuais
12,75% ao ano para 13,25%. Para o fim deste ano, a mediana das
previsões foi ampliada de 13% para 13,25%. Há um mês, a estimativa era
de que a Selic encerrasse 2015 já em 13% ao ano.
Para o fim de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% ao
ano de uma semana para outra. Esta é a décima terceira semana
consecutiva que a taxa está estacionada neste patamar.
Dólar. As
previsões para o comportamento do câmbio neste e no próximo ano
voltaram a mostrar variações expressivas no Relatório de Mercado Focus.
De acordo com o documento, a mediana das estimativas para o dólar no
encerramento de 2015 passou de R$ 3,15 para R$ 3,20. Quatro edições
anteriores da Focus, a mediana estava em R$ 2,91. Com a elevação, a taxa
média prevista para este ano subiu de R$ 3,10 para R$ 3,12.
Já para 2016, a cotação final subiu de R$ 3,20 para R$ 3,26 de uma
semana para outra - estava em R$ 3 quatro levantamentos antes.
(Estadão).
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