O ANTAGONISTA.
Os acordos de leniência da CGU, que atropelam o Ministério
Público e livram a cara dos bandidos que assaltaram a Petrobras, em
particular dos mandantes do esquema criminoso, ganharam um aliado de
peso: a Folha de S. Paulo.
O jornal publicou em sua manchete:
"Holandesa SBM aceita indenizar a Petrobras em R$ 5,3 bi".
A reportagem explica que a SBM admitiu o pagamento de propina e quer devolver o dinheiro surrupiado à Petrobras, mas não consegue fazê-lo porque o Ministério Público insiste em se meter na transação, prejudicando a estatal.
De fato, a participação ou não dos procuradores da Lava Jato nas negociações da CGU será julgada hoje, e a Folha de S. Paulo parece acreditar que é melhor embolsar o dinheiro das empresas corruptoras e esquecer todo o resto.
A própria reportagem, porém, revela a indecência dessa estratégia.
A SBM admitiu o pagamento de propina, mas não citou o nome de nenhum corrupto. Pedro Barusco, por exemplo, disse que a campanha de Dilma Rousseff, em 2010, recebeu 300 mil dólares em propinas da SBM. O acordo de leniência da CGU não faz qualquer menção a essa ilegalidade. A Folha de S. Paulo também não.
Resumindo: a SBM paga e ninguém será investigado ou punido.
Os acordos de leniência negociados pela CGU não são um dano para a Petrobras. Eles são um dano - irrecuperável - para o Brasil.
O jornal publicou em sua manchete:
"Holandesa SBM aceita indenizar a Petrobras em R$ 5,3 bi".
A reportagem explica que a SBM admitiu o pagamento de propina e quer devolver o dinheiro surrupiado à Petrobras, mas não consegue fazê-lo porque o Ministério Público insiste em se meter na transação, prejudicando a estatal.
De fato, a participação ou não dos procuradores da Lava Jato nas negociações da CGU será julgada hoje, e a Folha de S. Paulo parece acreditar que é melhor embolsar o dinheiro das empresas corruptoras e esquecer todo o resto.
A própria reportagem, porém, revela a indecência dessa estratégia.
A SBM admitiu o pagamento de propina, mas não citou o nome de nenhum corrupto. Pedro Barusco, por exemplo, disse que a campanha de Dilma Rousseff, em 2010, recebeu 300 mil dólares em propinas da SBM. O acordo de leniência da CGU não faz qualquer menção a essa ilegalidade. A Folha de S. Paulo também não.
Resumindo: a SBM paga e ninguém será investigado ou punido.
Os acordos de leniência negociados pela CGU não são um dano para a Petrobras. Eles são um dano - irrecuperável - para o Brasil.
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