Homem é preso após entrar em escola e ferir professora e alunos, na Estrutural
Uma professora foi encaminhada ao Hospital de Base com suspeita de ter fraturado uma perna
Lia Sahadi
lia.sahadi@jornaldebrasilia.com.br
Um
vigia. Cerca de 500 crianças. Um sistema de segurança vulnerável. Uma
Justiça complacente e um cenário de pânico e violência. Por volta das
16h desta segunda (6), um homem rendeu o vigilante do Centro de Ensino
Fundamental 01, na Cidade Estrutural, e visivelmente alterado, com a
ajuda de uma cadeira, feriu mais de dez menores durante o intervalo das
aulas. Além deles, uma professora do 5º ano também foi agredida pelo
homem.
Ainda assustada com a violência, Roseli de Melo, diretora da escola há dois anos, informou que nunca havia presenciado algo parecido. "Aqui na instituição há uma regra onde não é permitido a entrada de qualquer pessoa durante o horário do intervalo das crianças. Tal medida foi implantada para proteger os alunos", informou a diretora. A norma não foi suficiente, pois após iniciar uma conversa com o segurança, Marivaldo Teixeira da Silva, de 33 anos, aproveitou um momento de distração do funcionário, o agrediu.
Com o vigia desacordado, o suspeito foi em direção às crianças. "Quando notei a correria, imediatamente acionei o Batalhão Escolar da Polícia Militar. Os coordenadores e professores correram para colocar as crianças em uma área isolada", detalhou Roseli. Recuperado das pancadass, o vigia conseguiu segurar e, em seguida, amarrar Marivaldo.
Para Lilian Mayara da Silva Souza, de 11 anos, estudante da escola, a cena foi de filme de terror. "O homem já entrou dando cadeirada em todo mundo que passava pela frente dele. Vi meus amigos gritando e chorando. Foi muito triste", desabafou a criança.
Abalada com o acontecimento, Rosinete Dias dos Santos contou que sua filha estava na escola no momento do ataque e que, até então, não tinha notícias da jovem. "Não sei de nada, não consigo falar com a minha filha. Que país é esse? Deixamos nosos filhos nas escolas pensando que assim eles estarão seguros, mas é pura ilusão", disse, em desespero, a mulher.
As crianças e a professora foram encaminhadas para o Hospital de Base do Distrito Federal e para o Hospital Regional de Taguatinga em estado de saúde estável, com algumas escoriações pelo corpo. Há suspeita de fraturas na perna da docente. O conselho tutelar foi acionado para mater a ordem e acalmar as vítimas. "Todos estavam muito agitados e nervosos. Viemos para dar um apoio e ligar para os familiares", relatou Israel Rosa, servidor do conselho.
Segurança
No momento do crime não havia policiais militares próximos ao colégio. Júlio César Lima de Oliveira, comandante do Batalhão Escolar, alegou que a falta de policiamento se deve ao baixo número de militares disponíveis. "Hoje temos cerca de 400 homens para suprir a carência de mais de 1.190 escolas em todo o DF", informou o Coronel. Para logo em seguida informar que a partir desta terça (7), dois policiais farão permanentemente plantão em frente ao Centro de Ensino Fundamental 01, das 7h às 23h. "Todas as escolas merecem atenção. Procuramos suprir essa carência da forma que podemos", afirmou.
Antecedentes
Suspeito do crime, Marivaldo Teixeira da Silva foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia, localizada na Asa Sul, onde foi constatado que ele estava em prisão domiciliar e tinha quatro passagens pela polícia - por tráfico e roubo qualificado. "O que mais chama a atenção nesse caso é o fato de que este indivíduo já deveria estar preso", concluiu o comandante Júlio César.
O coordenador da Regional de Ensino do Guará, Afrânio de Souza Barros, lamentou o ocorrido. "É uma pena que um homem com esse histórico esteja solto pelas ruas provocando esse dano psicológico em nossos alunos. Mas quem tem que cuidar disso são os orgãos de Justiça", concluiu.
lia.sahadi@jornaldebrasilia.com.br
Um
vigia. Cerca de 500 crianças. Um sistema de segurança vulnerável. Uma
Justiça complacente e um cenário de pânico e violência. Por volta das
16h desta segunda (6), um homem rendeu o vigilante do Centro de Ensino
Fundamental 01, na Cidade Estrutural, e visivelmente alterado, com a
ajuda de uma cadeira, feriu mais de dez menores durante o intervalo das
aulas. Além deles, uma professora do 5º ano também foi agredida pelo
homem.Ainda assustada com a violência, Roseli de Melo, diretora da escola há dois anos, informou que nunca havia presenciado algo parecido. "Aqui na instituição há uma regra onde não é permitido a entrada de qualquer pessoa durante o horário do intervalo das crianças. Tal medida foi implantada para proteger os alunos", informou a diretora. A norma não foi suficiente, pois após iniciar uma conversa com o segurança, Marivaldo Teixeira da Silva, de 33 anos, aproveitou um momento de distração do funcionário, o agrediu.
Com o vigia desacordado, o suspeito foi em direção às crianças. "Quando notei a correria, imediatamente acionei o Batalhão Escolar da Polícia Militar. Os coordenadores e professores correram para colocar as crianças em uma área isolada", detalhou Roseli. Recuperado das pancadass, o vigia conseguiu segurar e, em seguida, amarrar Marivaldo.
Para Lilian Mayara da Silva Souza, de 11 anos, estudante da escola, a cena foi de filme de terror. "O homem já entrou dando cadeirada em todo mundo que passava pela frente dele. Vi meus amigos gritando e chorando. Foi muito triste", desabafou a criança.
Abalada com o acontecimento, Rosinete Dias dos Santos contou que sua filha estava na escola no momento do ataque e que, até então, não tinha notícias da jovem. "Não sei de nada, não consigo falar com a minha filha. Que país é esse? Deixamos nosos filhos nas escolas pensando que assim eles estarão seguros, mas é pura ilusão", disse, em desespero, a mulher.
As crianças e a professora foram encaminhadas para o Hospital de Base do Distrito Federal e para o Hospital Regional de Taguatinga em estado de saúde estável, com algumas escoriações pelo corpo. Há suspeita de fraturas na perna da docente. O conselho tutelar foi acionado para mater a ordem e acalmar as vítimas. "Todos estavam muito agitados e nervosos. Viemos para dar um apoio e ligar para os familiares", relatou Israel Rosa, servidor do conselho.
Segurança
No momento do crime não havia policiais militares próximos ao colégio. Júlio César Lima de Oliveira, comandante do Batalhão Escolar, alegou que a falta de policiamento se deve ao baixo número de militares disponíveis. "Hoje temos cerca de 400 homens para suprir a carência de mais de 1.190 escolas em todo o DF", informou o Coronel. Para logo em seguida informar que a partir desta terça (7), dois policiais farão permanentemente plantão em frente ao Centro de Ensino Fundamental 01, das 7h às 23h. "Todas as escolas merecem atenção. Procuramos suprir essa carência da forma que podemos", afirmou.
Antecedentes
Suspeito do crime, Marivaldo Teixeira da Silva foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia, localizada na Asa Sul, onde foi constatado que ele estava em prisão domiciliar e tinha quatro passagens pela polícia - por tráfico e roubo qualificado. "O que mais chama a atenção nesse caso é o fato de que este indivíduo já deveria estar preso", concluiu o comandante Júlio César.
O coordenador da Regional de Ensino do Guará, Afrânio de Souza Barros, lamentou o ocorrido. "É uma pena que um homem com esse histórico esteja solto pelas ruas provocando esse dano psicológico em nossos alunos. Mas quem tem que cuidar disso são os orgãos de Justiça", concluiu.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
manoel messias
22 horas atrás
que vigilante fraco,deixar um ze mane desses,fazer um estrago!se o vigilante fosse homem teria contido esse maluco!
cleber
23 horas atrás
Para
os defensores da manutenção da maioridade penal, da saída de presos em
datas comemorativas ou para os que acham que bandido é coitadinho, o meu
desprezo. A bandidagem tá tomando conta do país e os pseudos
intelectuais pelegudos achando que com uma conversinha, um tênis novo e
um abraço, o bandidão muda da água pro vinho. Aconselho aos país das
crianças da estrutural e de todas escolas do DF que fiquem atentos.
Nossas crianças não estão seguras.Estamos presos enquanto os bandidos
estão soltos
paulo co
O
que vai acontecer e que é previsível: ele vai ser solto rapidamente e
irá alegar que é louco e daqui a uns meses vai fazer tudo de novo.
Lembram daquele cara do hotel que ficou com uma arma apontada para a
cabeça do rapaz que trabalha no hotel no centro de Brasília? Está
soltinho e curtindo a vida e o rapaz do hotel deve está fazendo
tratamento psicológico. Agora se isso acontecesse em um país sério, eles
pegariam uns 10 anos ou mais de cadeia para ficar esperto e não agredir
ninguém.
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