domingo, abril 19, 2015
Existem dezenas de vídeos circulando nas redes sociais cuja autenticidade é inegável. São falas de Lula e algumas de Dilma relativas ao Foro de São Paulo, organização que reúne os governos de esquerda (filocomunistas) das Américas do Sul e Central. Num vídeo, Lula realça que o Brasil, por ser a maior economia da região, teria maiores responsabilidades perante os demais países de esquerda do continente e passa a enumerar os empréstimos e financiamentos brasileiros.
A contratação internacional, de resto secreta (crime de responsabilidade), entre Cuba e Brasil (aluguel de médicos) e a construção do Porto de Mariel, de graça, a expensas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enquadram-se nessa linha. Tampouco houve uma palavra sequer de Dilma a respeito dos ataques à liberdade de imprensa na Argentina e as atrocidades de Maduro contra as liberdades democráticas e direitos humanos na Venezuela. A cumplicidade é total entre os governos comunistoides falidos, renitentes e irresponsáveis da atrasada América Latina.
O senador Cunha Lima, da Paraíba, estado pequeno, mas de larga e longa tradição política, abriu caminho no Congresso para investigar os fundos de pensão das empresas estatais, aparelhados pelo PT e por ele manobrados.
Saberemos de coisas escabrosas na Previ (Banco
do Brasil), na Funcef (Caixa Econômica), Centrus (Banco Central), Petros
(Petrobras), "et caterva", doações e desvios de verbas de publicidade,
além de patrocínios fajutos. Mas não apenas isso.
Para exemplificar,
leiam as agruras dos funcionários operosos dos Correios (ECT), que já
foi, antes do PT, considerado o terceiro melhor serviço postal do mundo.
O Postalis - fundo de pensão -, formado parcialmente por descontos em
folha dos funcionários, está com um rombo de R$ 6,5 bilhões. Má gestão?
Claro que sim. Mas não só.
Por ordem de Lula, a serviço do Foro de São
Paulo, o Postalis aplicou o suado dinheiro em títulos públicos
venezuelanos e argentinos, que não valem nada e estão inadimplentes. Há
aplicações até em ações das empresas de Eike Batista, no momento em que
já estava em declínio. A troco de quê? Há que se perguntar.
Lula,
há poucas semanas, praticou a irresponsabilidade de convocar o exército
de Stédile (MST) para enfrentar o nosso povo nas manifestações de rua,
legítimas e democráticas. É o mesmo Lula do Foro de São Paulo, o mesmo
que disse ter preguiça de ler um livro sequer. É o nosso Lenin, mas sem a
altura histórica do líder russo; não passa de um agitador envaidecido
de sua importância na história do país, a cada dia menor pelas atitudes
impatrióticas.
Espanta-nos a mansidão das instituições
brasileiras ante as últimas atitudes desse senhor, claramente
conspiratórias, passíveis de enquadramento no Código Penal. É hora de
levá-lo à delegacia de polícia. A condição de ex-presidente não lhe dá
imunidade, é um cidadão comum. Ele está insuflando a luta de classes e
fazendo apelos à violência.
A Constituição da República, que a
todos obrigada, no Art. 5º, inciso XLIV, ao tratar dos Direitos e
Garantias fundamentais dispõe: "Constitui crime inafiançável e
imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático". Assegura ainda o direito
de propriedade no inciso XXII do mesmo Art. 5º.
O que faz o MST do sr.
Stédile e seu exército, segundo Lula, se não invadir, ocupar e destruir
propriedades alheias com facões, foices e espingardas, além de desfilar
por ruas e estradas preconizando a propriedade coletiva da terra e o
socialismo, atentatórios ao Art. 170 da Constituição e sua clara opção
pela livre iniciativa e o direito de propriedade? Noutra passagem, a
Constituição veda a utilização por partido político, no caso o PT, de
organização paramilitar, ou seja, o exército dos sem-terra do comandante
Stédile (Art. 7º, § 4º).
Passou da hora de convocar o sr. Lula a
explicar o que significou a ameaça de colocar nas ruas o exército do
sr. Stédile, pois é princípio fundamental da República Federativa do
Brasil o Estado Democrático de Direito, com esforço no pluralismo
político e nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (Art.
1º da CF). Qualquer socialismo, como o da Venezuela e o do sr. Stédile, é
contrário aos princípios que nos regem. Somos um país leniente.
À guisa
de comparação, somente por ter ilegalmente espionado o partido
democrata, Nixon renunciou para fugir do impeachment, por perjúrio.
Berlusconi ficou meses preso. Em Portugal, o ex-primeiro-Ministro José
Sócrates responde a processo judicial. Aqui, o sr. Lula faz e fala o que
quiser e fica por isso mesmo.
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