A imprensa especula que o PT desviou cerca de U$ 200 milhões no
Petrolão e espalhou corrupção por todo o estado brasileiro. Todas as
estatais. Todos os bancos públicos. O PMDB ainda é uma caixa preta.
Fernando Baiano ainda não abriu o bico.
O PT, cinicamente, declarou que não quer mais financiamento privado. Simples. Estava tudo combinado. Dilma arranjou mais R$ 116 milhões para os "companheiros", colocando no Orçamento ds República três vezes mais dinheiro para o Fundo Partidário.
Tirou das creches. Dos postos de saúde. Das escolas. Para dar para o Partido do Petrolão e seus apoiadores.
A matéria a seguir é do Estadão.
Em meio aos desdobramentos da Operação Lava Jato e apesar das restrições impostas pelo ajuste fiscal em curso, a presidente Dilma Rousseff decidiu manter o aumento da verba orçamentária destinada ao custeio dos partidos políticos.
Os
recursos destinados ao fundo partidário foram triplicados para R$ 867,5
milhões por meio de uma emenda ao Orçamento da União de 2015,
sancionado nesta segunda-feira pela presidente - o texto completo do
Orçamento deve ser divulgado nesta terça-feira, 21.
Representantes de partidos, como o ministro das Cidades,
Gilberto Kassab (PSD), e o presidente do PT, Rui Falcão, pediram à
presidente a manutenção da emenda ao Orçamento que multiplicou por três
os recursos destinados ao fundo, principal forma de financiamento das
legendas. Em março, o Estado antecipou o movimento das siglas pela elevação dos recursos.
Auxiliares de Dilma apontam que a sanção se deve,
principalmente, a dois fatores: evitar novos atritos com o Congresso
Nacional em um momento crucial para a aprovação das Medidas Provisórias
(MPs) do ajuste fiscal; e reforçar o discurso petista em defesa do
financiamento público de campanhas eleitorais, corroborando a decisão
recente do PT de não aceitar mais recursos de empresas.
Pela distribuição dos recursos, o PT será o partido que
receberá o maior volume de recursos do fundo partidário - serão R$ 116
milhões, segundo cálculo da Consultoria de Orçamento da Câmara dos
Deputados.
Pressão. Pressionados com os desdobramentos
das investigações do esquema de corrupção na Petrobrás, e com a prisão
do tesoureiro João Vaccari Neto pela Polícia Federal, na quarta-feira
passada, na 12.ª fase da Operação Lava Jato, os petistas optaram por
reforçar a antiga bandeira pelo fim do financiamento privado das
campanhas.
Desde 2011 os recursos do Fundo Partidário vêm sendo
turbinados pelo Congresso - os aumentos anuais, contudo, giravam em
torno de R$ 100 milhões. Os parlamentares pressionaram por um aumento
mais expressivo desta vez em virtude da pulverização de partidos na
Câmara dos Deputados - uma vez que 95% fundo é distribuído de acordo com
o resultado alcançado pelas siglas na Casa - e dos desdobramentos da
Operação Lava Jato, que apontou desvios de recursos públicos na
Petrobrás e atingiu grandes empresas que costumam fazer doações nas
campanhas eleitorais, como as empreiteiras.
Em março, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do
Orçamento da União para 2015, elevou a dotação do fundo a R$ 867,5
milhões com uma emenda de plenário. Em agosto de 2014, a proposta
original do Poder Executivo destinava R$ 289,5 milhões ao fundo.
Contingenciamento. Os ministros da Fazenda,
Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, aguardam a sanção do
orçamento para anunciar o congelamento de despesas dos ministérios, em
mais uma sinalização ao mercado sobre o comprometimento do governo com o
ajuste fiscal. O governo também busca demonstrar que o ajuste fiscal
não será feito apenas pelo aumento de impostos.
Segundo fontes, Dilma teria ficado em dúvida se aproveitaria
ou não a oportunidade
para anunciar o decreto contendo o
contingenciamento. A previsão é que o Executivo congele entre R$ 50
bilhões a R$ 70 bilhões no orçamento. O Orçamento de 2015 deveria ter sido analisado pelo Congresso
no fim do ano passado, mas não houve tempo nem acordo para a realização
da votação à época. A aprovação só ocorreu em meados de março.
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