Informação consta em relatórios do TCU obtidos pelo Jornal Nacional. Aditivos fizeram obras até mesmo quintuplicar o preço original
O Jornal Nacional exibiu ontem uma reportagem
feita com dados de relatórios elaborados pelo Tribunal de Contas da
União (TCU) sobre obras investigadas pela Operação Lava Jato.
As obras
averiguadas apresentam como semelhança suspeita um aumento bilionário no
preço após a assinatura dos contratos iniciais. O aumento do custo das
obras era justificado através dos aditivos, mudanças feitas aos
contratos assinados para aumentar o escopo da obra, dos seus prazos e
custos. Trecho:
Um dos contratos do gasoduto Coari-Manaus teve aditivos de R$ 563 milhões: 84% acima do contratado.
Na refinaria Abreu e Lima, um aditivo aumentou o valor do contrato em R$ 150 milhões, 568% a mais.
Mas o decreto que regulamenta os negócios da Petrobras é claro. Os aditivos só podem custar 25% a mais do valor contratado
O especialista Joelson Zuchen diz que, em alguns casos, aditivos maiores são justificáveis: quando há questões ambientais ou ações do Ministério Público, por exemplo. Mas…
‘Isso não quer dizer que um projeto que está orçado em um vai custar três”, diz Joelson, presidente da Sociedade dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro.
Como um vira três? Ou quatro? Ou cinco?
Ao falar sobre aditivos, um dos acusados na Operação Lava Jato, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco respondeu assim na CPI da Petrobras:
“Em grande parte deles, a exemplo dos contratos, também havia um percentual de propina”, disse Barusco.
Vejam a reportagem completa no site do Jornal Nacional.
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