Depois dos investidores norte-americanos, agora é a vez dos europeus
processarem a Petrobras por esconder a real situação da empresa,
dilapidada pelos cupins petistas. E depois Lula e asseclas ainda posam
de defensores da petrolífera:
Um dos maiores fundos de pensão da Europa anuncia que vai abrir um
processo contra a Petrobrás. Assim como ocorre já nos EUA com
investidores, os europeus alegam que a empresa brasileira não revelou em
seus balanços a real situação da estatal, não provou que seus controles
para evitar a corrupção funcionavam e sobrevalorizou seus ativos. A
ação será aberta para AP1, o maior fundo de investidores da Suécia. As
informações são do jornal Financial Times e confirmadas pela empresa.
Depois
da eclosão do escândalo de corrupção envolvendo altos funcionários da
Petrobras, uma onda de processos foi iniciado nos EUA. Agora, o mesmo
pode ocorrer do outro lado do oceano.
O AP 1, fundo de pensão de US$ 30 bilhões, mantinha até dezembro 3,7
milhões em ativos da Petrobras. Mas se investidores nos EUA se uniram
para lançar um processo nos tribunais contra a empresa, os suecos
anunciam que vão abrir um caso separado.
“Temos a intenção de ter nosso próprio processo contra a empresa “,
declarou um porta-voz do fundo ao FT. Em 2014, as ações da Petrobras
perderam 43%.
O segundo maior fundo suéco, o AP3, também examina a possibilidade de
abrir um caso contra a empresa brasileira. “Ainda não decidimos nos
unir a uma ação de classe contra a Petrobrás. Mas vamos nos assegurar
que vamos recebet nossa eventual parcela em qualquer tipo de acordo”,
declarou o fundo ao jornal britânico.
De acordo com o FT, “dezenas de fundos” abriram processos contra a
Petrobrás desde dezembro. Em fevereiro, eles foram consolidados em uma
única ação, liderada pelo fundo de pensão do Reino Unido, a USS. Só ela
teria perdido US$ 84 milhões com a turbulência na Petrobras.
No processo conjunto ainda estão a Union Investment, da Alemanha, e o
fundo de pensão do estado do Havaí. O maior fundo de pensão da Holanda,
o ABP, também se uniu ao caso, assim como a PGGM. (Estadão).
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