A produção
industrial despencou em 12 das 15 regiões pesquisadas. Só em São Paulo, o
maior centro fabril do país, a queda foi de 8,5 por cento:
Ao todo,
12 dos 15 locais pesquisados tiveram redução na produção em fevereiro
ante fevereiro de 2014. Apesar de uma leve alta na produção industrial
em fevereiro ante janeiro, de 0,3%, São Paulo, o principal parque fabril
brasileiro, registrou queda de 8,5% nessa atividade na comparação com
fevereiro de 2014, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi menos intenso do que a
perda observada na média nacional (9,1%) na comparação anual, divulgada na semana passada.
O
instituto ressalvou que fevereiro de 2015 teve dois dias úteis a menos
(18 dias ao todo) do que igual mês do ano anterior (20 dias), e isso
pode ter influenciado também no resultado. Nesta comparação, os recuos
mais intensos foram registrados por Bahia (23,2%), pressionada pelo
setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, e
Amazonas (18,9%), influenciado por equipamentos de informática, produtos
eletrônicos e ópticos (principalmente televisores).
Paraná
(15,0%), Rio Grande do Sul (13,7%), Rio de Janeiro (11,8%), Região
Nordeste (11,1%) e Minas Gerais (10,6%) também apontaram taxas negativas
de dois dígitos, enquanto Santa Catarina e Ceará (ambos com 9,5%)
completaram o conjunto de locais com recuos mais acentuados do que a
média. Outros resultados negativos foram registrados em Goiás (4,4%) e
no Mato Grosso (1,5%), além de São Paulo.
Por outro
lado, Espírito Santo (25,6%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês,
impulsionado principalmente pelo comportamento positivo vindo dos
setores extrativos e de metalurgia. Os demais resultados positivos foram
observados no Pará (9,4%) e em Pernambuco (2,3%). (Veja.com).
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