A cultura brasileira faliu. Agora você precisa cuidar da cultura dos seus filhos! Ou a vitimização da incultura.
Dentre tantas, grifo uma diferença cabal entre esquerda e
direita, que é o posicionamento cultural. Esta ainda nutre apreço pelo
belo, pelo estético e pelo clássico. Aquela, relativista contumaz, tenta
erigir a incultura à posição de “cultura reprimida”, ou algo que o
valha.
Sim, dói nos olhos e nos ouvidos. Qualquer porcaria vira “expressão
popular” e é aplaudida como cultura nacional. Criam-se segmentos e logo o
lixo se multiplica, com uma ajudazinha da Lei Rouanet, que virou uma
espécie de terra de ninguém.
Os efeitos radioativos das guelras do PT nos altos escalões
brasileiros precisarão de alguns anos para serem sentidos em seu
dimensionamento completo. Muito já se pode perceber (e lamentar),
entretanto, se há oposição há esperança. E se há um grupo dentro da
sociedade brasileira que pode elevá-la culturalmente, este grupo é a
Direita.
O sustentáculo intelectual de qualquer nação é direitista. Não
importa quão infiltrados os esquerdistas estejam nos setores acadêmicos e
artísticos, a nata superior, por razões puramente racionais, não irá
convergir com o contorcionismo retórico a qual a esquerda precisa
recorrer para dirimir suas inequívocas contradições.
É claro que há esquerdistas lidos, e, em certo sentido, até cultos,
mas estarão sempre uma categoria abaixo. Fernando Haddad, é sempre bom
lembrar, disse que Stalin era melhor que Hitler porque, embora ambos
executassem seus inimigos, Stalin lia os livros antes…
Este é o mais claro exemplo de como a consciência dessa gente está
cauterizada. Adeptos de uma teoria achacadora, tiveram o senso de
realidade e humanidade também achacados.
Questiono sempre a legitimidade intelectual de quem acha que suas
finalidades justificam tramoias. Portanto, se da esquerda nada se
espera, é mister que a Direita erga-se em ação.(Ou da direita erga-se a Nação! NB)
Precisamos ler mais. Como um todo. Dar exemplo aos nossos filhos.
Seu filho não será um leitor se nunca vê-lo com um livro na mão. Livros
não podem ser meros adereços de exibicionismo nas estantes, precisam ser
lidos.
Esteja sempre lendo alguma coisa, em seu ritmo, conforme sua
disponibilidade. Se pode ler um livro em uma semana, leia, aprenda, e
comece outro. Se precisa de quatro meses para ler um livro. Faça em seu
tempo, e depois, comece de novo.
Divirjo de certas posturas sobre a iniciação de crianças à
leitura. Não creio que seja hora de lhes empurrar os clássicos. Sei que
funcionou para muitos, mas não para outros tantos. Dê livros infantis e
infanto-juvenis para crianças.
Deixe-as escolher o que querem ler.
Quando pegarem gosto pela coisa, o caminho é sem volta. E chegarão no
melhor que a literatura tem a oferecer.
Entrementes, precisamos ser exemplos. Vejo pais que há anos não pegam um livro na mão e que querem forçar os filhos à leitura.
Reparem que as crianças, cada vez mais cedo, querem celulares, tablets e computadores.
Porque é o que veem os pais usando o tempo todo, inclementes.
Se um casal, durante o jantar, toma cada qual o seu celular a fim de
conferir as atualizações do “face” e as mensagens agora infindas de
whatsapp, como ensinarão suas crianças que ler um livro é uma atividade
melhor?
Quantos pais estão pagando escolas de mensalidades na casa de 4
dígitos para os filhos receberem doutrinação esquerdopata e não estão
percebendo?
Você pode passar anos de sua vida mandando uma criança fazer algo.
Pode bater e castigá-la. Mas se ela não ver o exemplo em sua própria
atitude, não adiantará. Você precisa dar o exemplo para que ela o emule!
Filhos de pais que gritam também gritam. Crianças mentirosas geralmente lidam no dia a dia com mentiras.
Não podemos esperar uma retomada cultural partindo da esquerda. Só o
que virá de lá é o aumento da depravação e a desnecessidade do apuro.
Precisamos voltar à direita, e também voltar à cultura. Precisamos
fazer nossa parte e preparar nossa descendência para fazer a dela.
Da esquerda, só podemos esperar o pior.
Por Renan Alves da Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário