Defensores de bandidos praticam banditismo. Cadê a novidade?
Pobre do país em que o deplorável ganha o status de normalidade.
Porém, quem se chocou com a notícia de que “estudantes” (no meu
dicionário tem outro nome), impediram a sessão da Câmara que discutiria a
redução da Maioridade Penal?
Não, não surpreende que a tática velhaca de incitar uma combustão
militante, exacerbada e antidemocrática, impeça o andamento do trabalho
na Casa que representa o povo.
Sim. Antidemocrática. Pecam aqueles que consideram manifestações
deste tipo como uma demonstração democrática. Ao contrário.
Manifestações que se enquadram na democracia não violam os direitos dos
outros. Não funcionam sob esta batuta.
Funcionou, já que a sessão foi suspensa e gente do quilate de
Jandira Feghali, a comunista que não se mistura com o povo na classe
econômica, foi ao twitter comemorar.
Como funcionou, farão de novo. E nada será feito. Como quando
sapateavam sobre as mesas porque não queriam Marco Feliciano na comissão
de Direitos Humanos, como bem lembrou Reinaldo Azevedo.
Pobre do país em que o deplorável ganha o status de normalidade.
Pobres de nós.
Por Renan Alves da Cruz
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