quinta-feira, 18 de junho de 2015

Defensores de bandidos praticam banditismo. Cadê a novidade?


Pobre do país em que o deplorável ganha o status de normalidade. Porém, quem se chocou com a notícia de que “estudantes” (no meu dicionário tem outro nome), impediram a sessão da Câmara que discutiria a redução da Maioridade Penal?

Não, não surpreende que a tática velhaca de incitar uma combustão militante, exacerbada e antidemocrática, impeça o andamento do trabalho na Casa que representa o povo.

Sim. Antidemocrática. Pecam aqueles que consideram manifestações deste tipo como uma demonstração democrática. Ao contrário. Manifestações que se enquadram na democracia não violam os direitos dos outros. Não funcionam sob esta batuta.

Funcionou, já que a sessão foi suspensa e gente do quilate de Jandira Feghali, a comunista que não se mistura com o povo na classe econômica, foi ao twitter comemorar.

Como funcionou, farão de novo. E nada será feito. Como quando sapateavam sobre as mesas porque não queriam Marco Feliciano na comissão de Direitos Humanos, como bem lembrou Reinaldo Azevedo.

Pobre do país em que o deplorável ganha o status de normalidade.

Pobres de nós.


Por Renan Alves da Cruz


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